Prefeitura de Feira de Santana

Adolescente acusado de matar Breno se apresenta


Na manhã de hoje (13) o adolescente infrator acusado de ter disparado o tiro que matou o garoto Breno Sena Ribeiro, 9 anos, na noite de Natal, por volta das 18 horas, se apresentou na 2ª Delegacia para o delegado interino Laércio dos Santos. De acordo com o delegado, o adolescente J.C.G., 17 anos, morador da Rocinha, Ponto Central, disse durante depoimento que a briga foi motivada pela venda de um aparelho celular que deu defeito.

Revoltado porque não conseguiu desfazer o negócio, o comprador entregou uma arma ao adolescente pedindo que este atirasse. J.C.G.  afirmou que não tinha envolvimento com o problema da compra do celular. Para o delegado, ele alegou que até então não tinha usado um revólver e que o disparo que atingiu a criança foi acidental.
Delegado Laércio dos Santos
O menor infrator será encaminhado à Delegacia do Adolescente Infrator (DAI), de onde a delegada Dorean dos Reis Soares deverá encaminhar para a Vara de Menores, presidida pelo Juiz Valter Ribeiro Junior. O menor prestou depoimento acompanhado da mãe e do advogado Ariston Teles de Carvalho Neto.
Advogado do adolescente infrator
O CRIME

O garoto Breno Sena Ribeiro, de 9 anos, foi vítima de uma bala perdida após a discussão entre dois vizinhos no bairro Caseb, no dia 25 de Dezembro. Segundo a polícia, Breno se encontrava no interior da residência onde morava, localizada na Rua China, quando foi baleado com um tiro na boca. Ele ainda foi socorrido por vizinhos para o HGCA, mas não resistiu.
Marcela Jesus Sena, mãe de Breno, afirmou para a reportagem que dois moradores da mesma rua brigavam por causa de um celular e que a discussão terminou numa troca de tiros que acabou atingindo a criança. “Ele estava dentro de casa jogando vídeo game, quando ouviu barulho e o tumulto de pessoas, Breno se aproximou do portão para ver o que estava acontecendo. Neste momento, aconteceram três disparos de arma de fogo, e um deles acertou o rosto do meu filho”.

O garoto Breno morreu vitima de bala perdida depois de uma briga com dois bandidos

Nota de pesar

O Comando Regional Leste, em nome da Polícia Militar, lamenta com profundo pesar a morte do soldado PM Laerte Santos Santana, de 24 anos. O policial militar morreu nesta madrugada no Hospital Espanhol, em Salvador, vítima de disparo de arma de fogo no mês de junho do ano passado.

Na ocasião, Laerte encontrava-se em seu momento de folga, comemorando a vitória da Seleção brasileira em uma das partidas da Copa do Mundo, nas proximidades de um bar, na Avenida Getúlio Vargas, em Feira de Santana, quando foi surpreendido com um disparo de arma de fogo que atingiu sua nuca, por um homem não identificado.

O soldado chegou a ser encaminhado para o Hospital Emec, ficando internado até o mês de setembro, sendo transferido no mesmo mês para o Hospital Espanhol em Salvador.

Laerte dos Santos faleceu por volta das 00h20 desta madrugada. Lotado no 4º Batalhão de Polícia Militar em Alagoinhas, o militar havia completado dois anos de polícia no dia 05 de janeiro deste ano.

A família informa que o sepultamento será por volta das 8h, no cemitério Jardim Celestial, situado a Rua Nova Esperança, nº 104, bairro Sim.

PM baleado em comemoração da Copa do Mundo morre


O soldado Laerte se preparava para casar
Faleceu na manhã de hoje (13), em Salvador, o policial militar Laerte Santos Santana, que residia no bairro Jardim Cruzeiro, em Feira de Santana. Ele estava internado no hospital EMEC e depois foi transferido para um hospital na capital baiana.

Segundo o boletim médico, o policial encontrava-se em coma induzido na UTI do hospital. O caso começou a ser apurado pelo Serviço de Investigação (SI) da 2ª Delegacia.

No período junino, o acusado, Emerson Santos Silva, 26 anos, morador da Rua Tucano, no Parque Getúlio Vargas, foi detido na delegacia de Humildes e foi ouvido pela delegada Márcia Pereira, titular da 3ª Delegacia, mas negou tudo e foi liberado após prestar esclarecimentos. Após ser ouvido e liberado, Émerson, desapareceu de Feira de Santana.



A saúde do PM



Segundo informações médicas e de parentes, o policial Laerte não respondia aos estímulos e conforme exames médicos corria sério risco de ficar paraplégico ou tetraplégico. O caso foi tão grave que a língua do policial foi dividida em duas partes, em decorrência do tiro deflagrado a queima roupa, que perfurou a nuca e saiu pela boca.

O ACONTECIDO

O policial era lotado em Alagoinhas e estava no dia 21 de junho do ano passado na Avenida Getúlio Vargas, participando de uma comemoração após o jogo do Brasil contra o Chile, quando, em uma confusão, foi baleado. O fato aconteceu por volta das 21 horas, próximo ao Bar 14 Bis.



Segundo a ocorrência policial, houve uma discussão e Laerte Santana foi atingido por um tiro na cabeça por um homem de prenome Émerson.

COBRANÇA

O pai do soldado, o taxista José Ramos Santana contou que na transferência para a capital, ele teve uma pequena melhora, mas alguns dias depois o quadro piorou e Laerte não teve nenhuma reação que pudesse melhorar seu estado de saúde.

José Ramos cobrou da Polícia Civil mais agilidade na elucidação do crime, apesar de saber que o assassino está preso em Salvador por uma outra causa que ele não soube informar. Ele ainda destacou que o filho estava a seis meses servindo a PM, preparava-se para casar e aspirava seguir carreira na instituição para ser um oficial.

Sobre o crime que motivou a morte do soldado, o pai da vítima acredita que ele foi confundido por um outro policial, já que foi atingido na nuca, por trás.



Emerson é acusado de atirar na cabeça do policial

Decisão do TJB concedeu habeas-corpus a Cleverson

Cleverson Cléber de Souza Ribeiro ficou preso durante um ano no Conjunto Penal de Feira de Santana e foi solto no último mês de dezembro, mediante um habeas-corpus concedido pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJB). A decisão deixou os familiares do artista plástico Marcus Maraes revoltados. Eles buscam a todo custo recorrer da decisão.

De acordo com o advogado da família, José Maurício Araújo, o grande problema está na tipificação do crime: no entendimento dos familiares, houve um homicídio e não um latrocínio. “Como houve um latrocínio? A vítima conhece o réu, permite que ele adentre a sua casa e depois acontece uma grave discussão e, por conseguinte, o crime. Fica caracterizado um homicídio doloso. Este é o entendimento inclusive do juiz Freddy Carvalho, que inicialmente negou o alvará de soltura pedido pela defesa. Por sua vez, a colega defensora recorreu ao Tribunal de Justiça, que concedeu o habeas-corpus”, explica.

Araújo informou também que o crime de latrocínio, mesmo sendo hediondo, não é julgado pela Vara do Júri e Execuções Penais. “Isso acaba sendo bom para o acusado, que não é levado a júri popular, é apenas julgado por um juiz e não tem contra si a pressão da sociedade. Esta, na verdade, é a estratégia da defesa. Só que o Ministério Público também já entende que houve um assassinato e está recorrendo da decisão do TJB para que o acusado não responda o processo em liberdade e a modalidade do crime seja classificada como homicídio”, disse.

Outra preocupação dos familiares é com relação ao tempo em que este caso está sendo analisado pela Justiça: passado 1 ano e 2 meses, o processo ainda não passou para a fase de instrução. “Infelizmente, as coisas são lentas e hoje nós temos em média um julgamento a cada 60 dias. Isso, por si só, caracteriza a morosidade da Justiça. O nosso objetivo é dar celeridade ao processo, para que este caso seja resolvido o mais rápido possível e o acusado pague pelo crime que cometeu”, frisa José Maurício Araújo.



O advogado mostra o habeas-corpus que a Justiça da bahia concedeu para um assassino

Família de Marcos Moraes luta por justiça

Pouco mais de um ano se passou e o caso do assassinato do professor e artista plástico Marcos Moraes ainda não teve um desfecho. O acusado do crime esteve preso, mas, desde último mês de dezembro, se encontra solto, respondendo o processo em liberdade, por conta de uma decisão judicial. O processo ainda nem chegou à fase de instrução, deixando a família da vítima revoltada.

Marcos Moraes foi encontrado morto em seu apartamento, localizado o bairro Santa Mônica, no dia 17 de outubro de 2009. Na oportunidade, familiares e amigos notaram o sumiço repentino da vítima e, ao chegarem à sua residência, o encontraram morto. As investigações foram logo iniciadas e em poucos dias depois a polícia chegou ao acusado do crime, Cleverson Cléber de Souza Ribeiro, o ‘Abi’, 23 anos. Na oportunidade, ele confessou ter tido um caso com o artista plástico há quatro anos e que praticou o crime três dias antes de o corpo ser encontrado, motivado por ciúmes “Ele (Marcus Moraes) tinha me visto com uma menina. Quando cheguei ao apartamento dele, na quarta-feira, ele começou a me humilhar, me chamando de porco, falando que eu estava fedendo, mas tudo por ciúmes da menina. Na discussão, ele me deu um murro. Eu estava tomando um vinho quando ele me agrediu. Eu reagi acertando a garrafa nele. Então começamos a brigar”, alegou Cleverson, na oportunidade.

Depois que a vítima ficou caída no chão, o acusado deixou o apartamento levando alguns pertences e o carro de Moraes, um Ford Fiesta cor prata, placa policial JRP-6717. O veículo foi encontrado quatro dias depois, carbonizado. No dia 26 de outubro, a polícia prendeu Cleverson e também apresentou Danilo Novais Santos, conhecido como “Topeira”, e Erick Jhon Silva Santos, acusados de coautores do crime.

Na oportunidade Cleverson Souza inocentou os outros dois acusados. “Eu peguei o carro e fui me encontrar com eles. Chamei eles para tomar uma cerveja e no outro dia fomos para a praia. Mas eles não sabiam de nada. Só ficaram sabendo quando viram na televisão”, explicou.

O inquérito foi concluído pela polícia caracterizando o delito como sendo um latrocínio (roubo seguido de morte), mesmo Cleverson tendo confessado o delito. De acordo com o delegado Marcelo Marques Novo, que comandou as investigações na época, houve a subtração de objetos da vítima, o que configurava o latrocínio. O Ministério Público também entendeu desta forma e formalizou a denúncia com o caso então sendo encaminhado para a 3ª Vara Criminal, presidida pelo juiz Freddy Carvalho Pita Lima.



ABSOLVIDOS

O juiz Freddy Carvalho Pita Lima acatou a denúncia e absolveu Erick Jhon Silva Santos e Danilo Novais Santos. Na oportunidade, a argumentação do advogado dos acusados, Márcio Gonçalves, é que “não ficou comprovado, em momento algum, a ação delituosa dos dois, relacionada à acusação imputada, de latrocínio”. Eles foram liberados do Complexo Policial Investigador Bandeira em novembro de 2009, para responderem o processo em liberdade.

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