O jovem José da Fonseca, de 29 anos, que foi encontrado morto com vários tiros na madrugada desta sexta-feira (26), na avenida Sudene, Centro Industrial do Subaé (CIS), em Feira de Santana, pode ter sido vítima de Fack News. Ele residia no bairro Rua Nova.
Divulgaram foto
dele nas redes sociais induzindo que o mesmo estaria fazendo sinal de facção.
No mês passado outro jovem também foi morto no bairro Parque Ipê quando disputava
partida de futebol. As investigações apontaram que o jovem foi vítima de fack News.
O corpo de José da Fonseca
foi reconhecido na manhã desta sexta-feira (26), por familiares. O crime já
está sendo investigado pelo Serviço de |Investigação da Delegacia de Homicídio
e Proteção a Pessoa (DHPP). Após o reconhecimento familiar, o corpo foi feito a
necropsia e posteriormente liberado para o sepultamento.
Familiares de José da
Fonseca, afirmaram que o jovem não tinha nenhum envolvimento com o mundo do
crime e sua morte pode estar relacionada a uma foto divulgada nas redes sociais
e confundida com o sinal de uma facção criminosa. Eles acreditam que ele foi
raptado morto em um local e jogado o corpo do CIS.
“Essa foto que ele fez tem
muito tempo nem se falava em facção, uma foto normal que todo mundo tirava com
sinal de positivo, Ok, legal. Ai pegaram e divulgaram nas redes sociais como
tivesse feita recentemente. O que nos deixa mais revoltados é que ele não usava
drogas, não se envolvia com nada de errado, estava desempregado, mas procurava
trabalho e no momento olhava os filhos em casa”, explicou um familiar que não
quis ser identificado.
Morto no Parque Ipê
Familiares de Douglas Borges, de 20 anos,
que foi assassinado covardemente no último dia 17 de março a tiros, quando
aguardava o início de uma partida de futebol, no bairro Parque Ipê em Feira de
Santana, acreditam que o jovem foi morto pela motivação de um Fake News que
fizeram contra ele com referência dele ter envolvimento com uma facção
criminosa.
Segundo informações de Walquiria do
Carmo, mãe da vítima, o crime ocorreu aproximadamente quatro meses após Douglas
ter registrado uma denúncia depois de ter sua foto vinculada a uma facção criminosa.
Ele até chegou a cogitar de se mudar para outro estado brasileiro por medo de
sofrer alguma violência.
“Informaram ao meu
filho que essa foto estava sendo divulgada em alguns grupos de redes sociais
ligados a facções e que o fake já tinha tomado uma proporção grande, que tinha
chegado até Salvador. Ele sempre negou de fazer parte de nenhum envolvimento
com o crime e de imediato foi a delegacia no mês de novembro do ano passado e
registrou uma queixa”, explicou Walquiria.