Prefeitura Municipal de Feira de Santana

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PM baleado em comemoração da Copa do Mundo morre


O soldado Laerte se preparava para casar
Faleceu na manhã de hoje (13), em Salvador, o policial militar Laerte Santos Santana, que residia no bairro Jardim Cruzeiro, em Feira de Santana. Ele estava internado no hospital EMEC e depois foi transferido para um hospital na capital baiana.

Segundo o boletim médico, o policial encontrava-se em coma induzido na UTI do hospital. O caso começou a ser apurado pelo Serviço de Investigação (SI) da 2ª Delegacia.

No período junino, o acusado, Emerson Santos Silva, 26 anos, morador da Rua Tucano, no Parque Getúlio Vargas, foi detido na delegacia de Humildes e foi ouvido pela delegada Márcia Pereira, titular da 3ª Delegacia, mas negou tudo e foi liberado após prestar esclarecimentos. Após ser ouvido e liberado, Émerson, desapareceu de Feira de Santana.



A saúde do PM



Segundo informações médicas e de parentes, o policial Laerte não respondia aos estímulos e conforme exames médicos corria sério risco de ficar paraplégico ou tetraplégico. O caso foi tão grave que a língua do policial foi dividida em duas partes, em decorrência do tiro deflagrado a queima roupa, que perfurou a nuca e saiu pela boca.

O ACONTECIDO

O policial era lotado em Alagoinhas e estava no dia 21 de junho do ano passado na Avenida Getúlio Vargas, participando de uma comemoração após o jogo do Brasil contra o Chile, quando, em uma confusão, foi baleado. O fato aconteceu por volta das 21 horas, próximo ao Bar 14 Bis.



Segundo a ocorrência policial, houve uma discussão e Laerte Santana foi atingido por um tiro na cabeça por um homem de prenome Émerson.

COBRANÇA

O pai do soldado, o taxista José Ramos Santana contou que na transferência para a capital, ele teve uma pequena melhora, mas alguns dias depois o quadro piorou e Laerte não teve nenhuma reação que pudesse melhorar seu estado de saúde.

José Ramos cobrou da Polícia Civil mais agilidade na elucidação do crime, apesar de saber que o assassino está preso em Salvador por uma outra causa que ele não soube informar. Ele ainda destacou que o filho estava a seis meses servindo a PM, preparava-se para casar e aspirava seguir carreira na instituição para ser um oficial.

Sobre o crime que motivou a morte do soldado, o pai da vítima acredita que ele foi confundido por um outro policial, já que foi atingido na nuca, por trás.



Emerson é acusado de atirar na cabeça do policial

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