Prefeitura Municipal de Feira de Santana

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Família de Marcos Moraes luta por justiça

Pouco mais de um ano se passou e o caso do assassinato do professor e artista plástico Marcos Moraes ainda não teve um desfecho. O acusado do crime esteve preso, mas, desde último mês de dezembro, se encontra solto, respondendo o processo em liberdade, por conta de uma decisão judicial. O processo ainda nem chegou à fase de instrução, deixando a família da vítima revoltada.

Marcos Moraes foi encontrado morto em seu apartamento, localizado o bairro Santa Mônica, no dia 17 de outubro de 2009. Na oportunidade, familiares e amigos notaram o sumiço repentino da vítima e, ao chegarem à sua residência, o encontraram morto. As investigações foram logo iniciadas e em poucos dias depois a polícia chegou ao acusado do crime, Cleverson Cléber de Souza Ribeiro, o ‘Abi’, 23 anos. Na oportunidade, ele confessou ter tido um caso com o artista plástico há quatro anos e que praticou o crime três dias antes de o corpo ser encontrado, motivado por ciúmes “Ele (Marcus Moraes) tinha me visto com uma menina. Quando cheguei ao apartamento dele, na quarta-feira, ele começou a me humilhar, me chamando de porco, falando que eu estava fedendo, mas tudo por ciúmes da menina. Na discussão, ele me deu um murro. Eu estava tomando um vinho quando ele me agrediu. Eu reagi acertando a garrafa nele. Então começamos a brigar”, alegou Cleverson, na oportunidade.

Depois que a vítima ficou caída no chão, o acusado deixou o apartamento levando alguns pertences e o carro de Moraes, um Ford Fiesta cor prata, placa policial JRP-6717. O veículo foi encontrado quatro dias depois, carbonizado. No dia 26 de outubro, a polícia prendeu Cleverson e também apresentou Danilo Novais Santos, conhecido como “Topeira”, e Erick Jhon Silva Santos, acusados de coautores do crime.

Na oportunidade Cleverson Souza inocentou os outros dois acusados. “Eu peguei o carro e fui me encontrar com eles. Chamei eles para tomar uma cerveja e no outro dia fomos para a praia. Mas eles não sabiam de nada. Só ficaram sabendo quando viram na televisão”, explicou.

O inquérito foi concluído pela polícia caracterizando o delito como sendo um latrocínio (roubo seguido de morte), mesmo Cleverson tendo confessado o delito. De acordo com o delegado Marcelo Marques Novo, que comandou as investigações na época, houve a subtração de objetos da vítima, o que configurava o latrocínio. O Ministério Público também entendeu desta forma e formalizou a denúncia com o caso então sendo encaminhado para a 3ª Vara Criminal, presidida pelo juiz Freddy Carvalho Pita Lima.



ABSOLVIDOS

O juiz Freddy Carvalho Pita Lima acatou a denúncia e absolveu Erick Jhon Silva Santos e Danilo Novais Santos. Na oportunidade, a argumentação do advogado dos acusados, Márcio Gonçalves, é que “não ficou comprovado, em momento algum, a ação delituosa dos dois, relacionada à acusação imputada, de latrocínio”. Eles foram liberados do Complexo Policial Investigador Bandeira em novembro de 2009, para responderem o processo em liberdade.

Um comentário:

gabibahia disse...

SEI QUE A JUSTIÇA É SEGA; MAIS DEIXAR UM ASSASSINO EM LIBERDADE PARA COMENTER MAIS DELITOS E ASSASSIMAR MAIS PESSOAS NAS RUAS DE FEIRA DE SANTANA É DEMAIS............
TOMARATA QUE ESSA JUSTIÇA RETIRE AS MÁSCARA E PRENDA LOGO ESSE ASSASSINO...
MAIS PELA VIDA A FORA ELE VAI ACHAR QUEM FAÇA COM ELE O MESMO QUE ELE FEZ COM O PROFESSOR.........................

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