O policial militar, Caio César Silvestre Nascimento, 35 anos, que era lotado no CAEL (Catinga) foi assassinado com vários tiros de revolver, na madrugada de hoje (22), por volta de 1h, na rua Antonio Silva de Carvalho, no bairro Campo Limpo. Ele foi assassinado por quatro homens, que ainda se encontram desconhecidos pela polícia.
Foto: Mário Sepúlveda, o policial morreu no local |
Segundo investigadores do Núcleo de Homicídio, que compareceram no local do crime, afirmaram que, o policial discutia com uma mulher (desconhecida), quando os quatro homens armados com revolveres se aproximaram e deflagraram tiros acertando em diversas partes do corpo do soldado Silvestre, que não resistiu e morreu no local.
A delegada Klaudine Passos que fazia o plantão no Núcleo de Homicídio afirmou que a equipe chegou minutos após o crime. “Quando chegamos, apenas encontramos o corpo caído sobre a pista e única informação que obtemos, foi que a vitima batia boca com uma mulher, quando foi surpreendido pelos assassinos”.
Corporação
O sargento da Polícia Militar e presidente da 5ª Região da Associação de Praças da Polícia Militar do Estado da Bahia, Antonio Adorno afirmou para reportagem que o soldado Silvestre, como era chamado pelo nome de guerra, entrou na corporação no ano de 1997 e recentemente estava lotado no CAEL. Mas, ele estava afastado da corporação por ser um dependente químico.
“Ele estava em um Centro de Recuperação se tratando da doença, com intuito de largar o vicio. Estamos aqui para darmos apoio moral a sua família, já que o mesmo era filho único e convivia apenas com a mãe, sendo que, o pai reside na cidade de Ilhéus. Agora vamos acompanhar todo velório e o sepultamento”.
Soldado Souza emocionado com a morte do amigo e colega |
O soldado, Souza, amigo e colega de Silvestre, afirmou para reportagem que o estado tem culpa na morte do soldado, já que o mesmo era dependente de drogas e o estado nunca se preocupou em pelo menos tentar recuperar Silvestre. “Não só tinha Silvestre dentro da corporação que precisa de orientação, de mais cuidado e respeito da Polícia Militar, eles não são vagabundos e sim doentes”.
O vice-presidente da 5ª Região da Associação de Praças da PM, soldado Geter Sales Nascimento afirmou que vai aguardar a investigação da Polícia Civil e que vai mostrar para a bandidagem que a PM está viva. “Agora, vamos aguardar o trabalho da Polícia Civil e depois vamos mostrar para eles que a PM está bem viva e que esse crime não vai ficar em vão, vamos prender todos os envolvidos”