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Acusados de matar homem são presos com drogas e armas

Policiais do Serviço de Investigação da 1ª Delegacia, sob o comando do delegado Matheus Souza, prenderam no final da manhã de ontem (30) dois jovens acusados de cometerem tráfico de drogas e assassinatos. Os acusados foram identificados como Joilson Canito Araujo, conhecido como “Binho”, de 25 anos, e um adolescente infrator, de 17 anos, ambos moradores do Expansão do Conjunto Feira IX. No momento da prisão, os dois acusados foram flagrados com 45 buchas de maconha e dois revólveres calibres 38.

Eles são acusados de assassinarem, na noite do último sábado (27), o carroceiro Genivaldo de Jesus Dama, 25 anos, com vários tiros de revólver, na expansão do conjunto Feira IX. Na delegacia, o menor afirmou que matou Genivaldo por causa de vingança. “Outro dia ele deu um tapa em minha cara e falou que ia matar eu e Binho. Aí, a gente, para não morrer, matou ele”.

Na delegacia, o menor afirmou também para os policiais que a droga encontrada pertencia a ele, além de um dos revólveres. A outra arma foi assumida por Binho.




Os investigadores afirmaram que Joilson responde na justiça por um homicídio praticado no ano passado, no mesmo local (Expansão do Feira IX) contra uma vítima conhecida como “Beto das Cabras”.

Homem assassinado com cerca de 30 tiros de pistola

Um homem ainda não identificado, aparentando ter idade mínima entre 20 a 25 anos, trajando bermuda estampada, boné e sem camisa foi assassinado na tarde de segunda-feira (25), em um terreno baldio, nas proximidades da Caixa D Água do bairro Sítio Novo.
Segundo a polícia, a vítima se encontrava nas proximidades da caixa d’água, quando dois homens montados em uma motocicleta de dados ignorados, armados com pistolas calibre 9 m, se aproximaram e efetuaram 35 tiros, acertando em diversas partes do corpo.
O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), para fazer a necropsia e aguardar o auto de reconhecimento por parte dos familiares. O crime será investigado pelo Serviço de Investigação das 1ª Delegacia, que tem o comando do delegado Matheus Souza.

Irmãos presos em flagrante depois de roubarem loja de telefonia





Wedson Santos de Jesus, 21 anos, e seu irmão, um menor infrator, de 16 anos, foram presos em flagrante na tarde de segunda-feira (29), após assaltarem uma loja de franquia da Claro, localizada no bairro Tomba. De acordo com policiais da Lobo 81, pertencentes a 67ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), os acusados foram presos horas depois de cometerem o assalto.
Wedson foi conduzido para Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), onde foi autuado em flagrante por assalto, enquanto o menor foi encaminhado para Delegacia do Adolescente Infrator (DAI). Os assaltantes levaram da loja 15 parelhos telefônicos e a quantia de R$ 154,00.
Na delegacia, Wedson afirmou para a reportagem que foi um momento de fraqueza e que estava armado com uma faca tipo peixeira, enquanto seu irmão estava armado com um revólver. “Eu não sei o que aconteceu comigo para eu cometer esse assalto. Eu trabalho honestamente, vendo doces e cigarros em praias e shows. Todos meus vizinhos me conhecem, sabem que a minha é trabalhar. Acho que foi um momento de fraqueza de minha parte, agora vou ter que pagar pelo crime que cometi. Também sinto muito pelos meus pais, que devem estar arrasados”.
Wedson ainda afirmou que todos os 15 aparelhos foram vendidos na Feira do Rolo. “Eu peguei todos os aparelhos e fiz um ‘bolo doido’ com o Rasta da Pedra. Troquei os aparelhos por um baleiro (tabuleiro de doces) e recebi uma quantia de dinheiro de volta”. Até o fechamento desta edição, os aparelhos ainda não haviam sido recuperados pela polícia e a loja prevê que o prejuízo esteja avaliado em cerca de 10 mil reais.
Os acusados residem no bairro Sítio Matias. Mesmo com as prisões dos acusados, o Serviço de Investigação da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) investiga o receptador dos aparelhos.

SINDPOC se reúne com delegados para discutir super lotação na cadeia

Na manhã desta terça-feira (30), vários policiais civis e membros do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia, (SINDPOC), representado pelo vice- presidente Marcos Mauricio discutiram entre outros assuntos,a questão da carceragem que expõe os policiais do plantão ao risco de morte e de serem tomados como refém.

O juiz Fred Pita Lima já autorizou a transferência dos presos, conforme declarações de Madson, mas não há vagas no Conjunto Penal. Os ofícios já foram enviadas as instâncias superiores. O Problema é que não há vagas no sistema carcerário da Bahia. A direção do conjunto penal de Feira de Santana informou para o Blog Central de Polícia que não há vagas e recebeu 5 detentos do Complexo pois foi um pedido especial e emergencial do delegado.

Em entrevista coletiva, o sindicalista Marcos Mauricio informou que solicitará um pedido judicial de interdição da carceragem e passará instruções aos policiais. “ Não é responsabilidade do policial tomar conta de presos custodiados e sim do estado", declarou Marcos

Em gestões anteriores, sempre que ocorria superlotação no Complexo Policial, a segurança era reforçada com a presença de prepostos da Polícia Militar, mas até o momento não é percebida a presença de tal reforço.



O delegado Madson Sampaio foi incisivo na última entrevista que deu sobre o assunto, alegando que a situação tende a piorar, pois a polícia continuará fazendo o seu papel, prendendo quem estiver agindo contra a lei.

Monstruosidade: Perito afirma que garotas estavam vivas quando foram decapitadas

A separação da cabeça do corpo foi o que causou as mortes de Gabriela Alves Nunes, 13 anos, e Janaína Cristina Brito Conceição, 16, assassinadas no último dia 19, no IAPI. O perito criminal Fábio André Lima, do Departamento de Polícia Técnica (DPT), disse ontem que a decapitação foi realizada por vários golpes de facão no mesmo ponto e com emprego de muita força.

Lima foi o responsável pelo levantamento cadavérico do crime que teve repercussão internacional, devido a frieza de seus executores.

Foi através da análise dos corpos das duas vítimas que o perito chegou a essa conclusão, confirmada por outro profissional do DPT. “Conversei com o médico-legista que examinou o corpo e ele confirmou que as jovens morreram na decapitação”.

No dia que os corpos foram encontrados, Gabriela e Janaína não apresentavam sinais evidentes de imobilização. O perito suspeita que elas tenham sido dopadas. “Para confirmar isso será realizado o exame toxicológico”, disse.

As costas de Gabriela e Janaína estavam ilesas, mas no tórax haviam alguns cortes, provavelmente realizados durante a decapitação. A situação é indício de que elas estavam de frente quando foram atacadas pelos seus algozes.

Torturas
O perito confirmou que as meninas foram torturadas. “Eles tiveram parte do cabelo arrancado e Gabriela apresentava uma lesão na cabeça”. Segundo ele, reforçando sua análise sobre a causa das mortes, o ferimento na cabeça de Gabriela era superficial - ou seja, não provocaria a morte iminente.

O perito criminal Fábio Lima observou ainda que Gabriela e Janaína não apresentavam sinais externos de violências sexual. “Mas serão realizados exames específicos para comprovar se as vítimas foram estupradas”. Este resultados - assim como os demais, como análise das impressões digitais do Fiat Punto usado no crime - devem ser divulgados em até 30 dias pelo DPT.

Ontem, durante novas diligências do caso, policiais da 4ª Delegacia, em São Caetano, estiveram na Nova Divinéia e conduziram uma comerciante à delegacia. Ela foi levada para ser ouvida pelo delegado Omar Andrade Leal, pois foi citada no depoimento de Adriano Silva Nunes, 22 anos, um dos acusados de terem matado Gabriela e Janaína.



PRISÂO
Preso anteontem na Praia da Preguiça, Adriano afirmou que a única vez que teve contato com as meninas foi quando ele e as duas jovens estavam em um bar da comerciante junto com Alex dos Santos Silva, 21, o Lequinho, e Risovaldo Hora Costa, 20, o Riso, também acusados de terem cometido o crime.

Disse ainda que sua única participação no crime foi transportar os corpos ensacados do IAPI para a San Martin.

Embora o delegado Omar Leal tenha se negado dar informações sobre o depoimento de ontem à tarde, a comerciante negou a versão de Adriano ao deixar a delegacia. Ela disse que nunca viu as meninas e que, na sexta-feira, Adriano e os comparsas não foram ao estabelecimento. “Olhe que lá frequentam várias pessoas, mas não vi nem elas e nem eles por lá”.
Adriano foi preso após se recusar a dividir um baseado de maconha, no último sábado, na Praia da Preguiça, avenida Contorno. Ele disse “não” a dois homens que o abordaram pedindo umas tragadas da droga.

Em meio à discussão, um dos rapazes o reconheceu como um dos assassinos de Gabriela e Janaína. Após ser reconhecido, Adriano foi agredido e teve as roupas arrancadas por pessoas que estavam na praia. Durante a tentativa de linchamento, policiais da 16ª CIPM, no Comércio, foram acionados.

Quando três PMs chegaram à praia, Adriano havia fugido. Após denúncias de algumas pessoas que estavam ali, a polícia soube que ele era um dos homens que procuram há mais de uma semana.

Mesmo com a boca sangrando e várias escoriações pelo corpo, o acusado entrou no mar e conseguiu nadar até a Bahia Marina, ao lado da praia da Preguiça. Ele foi encontrado pelos PMs embaixo da pista da avenida, apenas de cueca, após ter sido rendido por um segurança. (As informações são do Correio).

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