Mulher da luz a bebê em banco de hospital, lavrador quebra porta e é preso

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Na madrugada de hoje (7), o lavrador Antonio Carlos Ferreira foi detido, por policiais militares, no Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA), após o mesmo danificar, uma das portas da emergência do HGCA. Quando o mesmo tentava, uma vaga de internamento para a esposa Karina Conceição Rocha, 23 anos, que estava gestante e passando mal, onde a mesma acabou dando a luz (bebê prematuro), em um dos bancos (acentos) do hospital, depois o lavrador foi conduzido para Complexo Policial Investigador Bandeira.

Antonio Carlos afirmou para reportagem que, primeiro a esposa passou mal, chamamos um taxi de um amigo meu e fomos para o hospital no município de Cachoeira, não estava funcionando, porque estava em reforma, seguiram para emergência do Hospital de São Felix, que também não conseguiu atendimento, se deslocaram para Feira de Santana, e seguiram para o Hospital Inácio Pinto dos Santos, o conhecido Hospital da Mulher, onde, também não conseguiram vaga, alegando que não tinha vaga. Depois seguiram para o HGCA, aonde chegaram e foram informados que não tinha vaga, mas, Karina Conceição, não agüentava mais dores e acabou dando a luz em cima dos bancos.

Antonio afirmou ainda que “Rapaz, eles ainda queriam que eu chamasse o Samu, chamei, mais o Samu me informou que não poderia ir, porque estava no interior do hospital e que os médicos e enfermeiros do hospital deveriam prestar os primeiros socorros. Minutos depois, quando vi minha esposa se tremendo de dores e vi minha filha nascendo, ai eu fiquei “louco” e acabei chutando uma das portas, depois, chegaram alguns médicos e levou ela pra dentro do hospital e eu fui conduzido para esta delegacia”.

O casal reside na Fazenda Boa Vista, no município de Cachoeira.

SINDICÂNCIA

A Assessoria de Comunicação do Hospital Geral Cleriston Andrade (HGCA), afirmou para reportagem do Jornal Folha do Estado, que a direção já está tomando providencia, onde vai abrir uma sindicância para apurar o acontecido, onde vai ouvir os profissionais que se encontravam de plantão na noite do fato.

A assessora afirmou ainda que, as normas, do hospital são totalmente diferentes para o que passaram para paciente e o companheiro. Os profissionais deveriam fazer primeiros, o atendimento de primeiros socorros e depois verificar se há vaga ou não e mesmo assim, o serviço de ambulância deve ser de responsabilidade do hospital, quando acontece esses tipos de atendimento, aonde o paciente chegam nessas situações bastante delicada.