S I da 2ª Delegacia elucida homicídio que vitimou pastor evangélico

Pastor Beto foi assassinado covardemente

Policiais do Serviço de Investigação da 2ª Delegacia, sob o comando do delegado Madson Sampaio, já elucidaram o homicídio que vitimou o pastor evangélico Alberto Lima Gonzaga, 44 anos conhecido como Pastor Beto. Ele foi assassinado covardemente por um traficante de crack do Barro Vermelho, na tarde do último sábado, após um suposto acidente. A identidade do autor do crime não foi revelada, para não atrapalhar as investigações.

O delegado Madson Sampaio afirmou para reportagem que o acusado de assassinar o pastor Beto, ele tem envolvimento com tráfico de drogas, onde saiu recentemente do Conjunto Penal de Feira de Santana, para cumprir em liberdade condicional. “Nossos investigadores, também descobriu que o traficante é acusado de ter assassinado três pessoas, na região dos bairros Rua Nova, Jardim Cruzeiro e Barro Vermelho”.

AME

Na manhã de ontem (15) uma comissão de representantes da Associação de Ministros Evangélicos (AME), representada pelo apóstolo Ribeiro Santana, Aluísio Santos, Roque Udson, pastor Gilberto Ruy, e também representantes da Câmara Municipal de Vereadores de Feira de Santana, através do vereador Ewerton Carneiro e Justiniano França compareceram na 2ª Delegacia cobrando informações sobre o andamento das investigações, mas, receberam a notícia da elucidação do crime.

O delegado Madson Sampaio elogiou a atitude dos membros da comissão e afirmou para reportagem que esse deveria ser o comportamento da sociedade perante os crimes registrados. “Fiquei muito satisfeito com a cobrança feita pelos pastores e é assim que a sociedade deve reagir cobrar as investigações da polícia”. Afirmou.

O CRIME

O Pastor Evangélico Alberto Lima Gonzaga, conhecido como “Pastor Beto”, foi assassinado, na noite de sábado (11), com seis tiros de pistola calibre 380, deflagrados por um suposto traficante do Barro Vermelho. Segundo a polícia, o pastor pilotava sua moto Titan de cor preta, por uma rua do Barro Vermelho, quando perdeu o controle da motocicleta, vindo cair sobre a calçada e, em seguida, o suposto traficante deflagrou seis tiros na cabeça do pastor, que não resistiu e morreu no local.

Testemunhas afirmaram para a reportagem que o pastor foi assassinado por motivo fútil. “O pastor transitava com sua moto em uma rua (lateral ao muro do SESI) que liga Jardim Cruzeiro com a localidade conhecida como Barro Vermelho, quando o mesmo foi fechado por um veículo. O pastor apertou o freio da moto, que derrapou e caiu sobre a calçada. Mas tinha um menino no meio da rua que se assustou e, quando correu para não ser atingido pela motocicleta, caiu. Uma moradora começou a gritar: ‘atropelaram o menino!’. Quando o pastor tentava se levantar para socorrer a criança, o pai (traficante) do menino se aproximou com a pistola nas mãos e sem questionar nada e ver se realmente seu filho foi atropelado, deflagrou seis tiros na cabeça do Pastor Beto e saiu como nada tivesse acontecido”, afirmou um morador da localidade, que não quis ser identificado.

Madson Sampaio: “A sociedade tem que aprender a cobrar elucidações de