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“Quem deseja minha saída de feira faz parte do crime organizado”, diz Lordello

O coordenador de Polícia Civil de Feira de Santana e região, delegado Fábio Lordello, retornou de férias no último dia 22 (quarta-feira) afirmando que “aqueles que estão desejando a minha saída e de minha equipe de Feira de Santana estão envolvidos com o crime organizado”.

Essa declaração foi dada para os repórteres policiais, após boatos e especulações sobre a saída do coordenador Fábio Lordello. Na edição do jornal Folha do Estado do último sábado (18) foi divulgado que seis novos coordenadores de Polícia Civil regionais teriam sido transferidos de suas coordenadorias. E nesta mesma edição o jornal publicou uma matéria com investigadores da Polícia Civil falando sobre boatos que estava acontecendo na cidade sobre a transferência de Lordello.

Em entrevista ao Folha do Estado, o coordenador afirmou que ele vai permanecer com sua equipe, porque gosta de trabalhar em Feira de Santana. "A decisão de quem fica e quem sai é da Polícia Civil. Os colegas de profissão que me acompanham nesta jornada foram indicados pela instituição. Por enquanto, nós não temos convite pra sair", afirmou Lordello.

TRANSFERÊNCIAS

O coordenador Fábio Lordello explicou que as transferências ocorridas nas seis coordenadorias da Polícia Civil, foram alterações pontuais, já delineadas há muito tempo. “Esses remanejamentos são feitos porque alguns coordenadores queriam sair de suas coordenadorias. Por este motivo, o delegado chefe promoveu as mudanças”.

Fábio afirmou ainda que as especulações em torno de sua saída parte daquelas pessoas que tem envolvimento com o mundo do crime. Segundo ele, aqueles que não desejavam o seu retorno fazem parte do crime organizado em Feira de Santana, “são do lado podre da cidade que ainda permeia o tecido social, infelizmente”, declarou. “Mas estamos seguros, não só eu, mas toda a equipe de Feira de Santana. Eu tenho orgulho de trabalhar nessa equipe e vamos continuar aqui, enquanto a instituição assim desejar, porque o nosso trabalho é esse: investigar, fazer trabalho de inteligência e atacar os pontos, seja ele qual for, ou qualquer indivíduo de influência ou não social, estando envolvido, ele pagará pelo que ele fez", afirmou Lordello.

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