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quinta-feira, dezembro 09, 2010

A finalidade de esquartejamento é dificultar investigação, diz delegado


O delegado Matheus Souza, titular da 1ª Delegacia de Polícia e responsável pela investigação do mistério das duas pernas humanas encontradas em um terreno baldio, afirma que o esquartejamento de uma pessoa é feito com a finalidade de dificultar a investigação, o trabalho da polícia.
Os investigadores da 1ª Delegacia acreditam que se trata de um caso de desova e o resto do corpo ainda não foi encontrado, o que dificulta o reconhecimento da vítima e as investigações. “Estamos procurando os restos mortais naquela região, mas, se estiver em outro município, com certeza, isso vai dificultar a investigação. Vai ficar difícil elucidar este crime”, afirmou Matheus Souza.
De acordo com o delegado, quem praticou o crime teve como finalidade ocultar o corpo, “mas não conseguiu e pode ter deixado pista. É um crime bárbaro, com requintes de crueldade”.
As duas pernas continuam sendo examinadas no Departamento de Polícia Técnica (DPT) com o intuito de descobrir se há algum tipo de marca, tatuagem, cicatriz ou mesmo platina, para iniciar as primeiras investigações. Até o fechamento desta edição, a polícia ainda não havia encontrado o resto do corpo.




AS PERNAS
Ainda é um mistério para as autoridades policiais de Feira de Santana as duas pernas humanas encontradas em um terreno baldio por um cachorro, nas primeiras horas da manhã de quarta-feira (8). O terreno fica localizado no bairro São João do Cazumbá. Os dois membros inferiores de um corpo humano, que provavelmente foi esquartejado, foram encontrados dentro de dois sacos de nylon.
Segundo os moradores do bairro, um garoto viu um cachorro arrastar o saco e, ao ver um pé, pensou ser de um boi e chamou outras pessoas, que constataram serem pernas humanas. “Estava em casa quando o garoto chegou assombrado, falando que o cachorro estava comendo a perna de um boi. Quando fui ver, constatei que era de uma pessoa. Ainda não sabemos se era de homem ou mulher”, afirmou Antonio Carlos.

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