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Policial Militar mata outro no Bye Bye São João

O policial militar em estado de probatório, Rodrigo Felipe Cabral da Silva, 22 anos, lotado no 4º Batalhão da Polícia Militar, no município de Alagoinhas, foi preso em flagrante após assassinar o colega de farda, o policial militar Joelson Rodrigues de Carvalho, 38 anos (lotado na 20ª Companhia Independente de Polícia Militar, no município de Santo Amaro da Purificação). Joelson Rodrigues foi morto com oito tiros de pistola calibre 380, no interior do Clube de Campo Cajueiro, onde estava sendo realizada a festa Bye Bye São João. Policial Rodrigo Felipe foi preso e autuado em flagrante

Segundo informações do capitão José Luiz, Joelson teria colocado o cunhado de Felipe para fora da festa, após o mesmo ter se envolvido em confusão. “A irmã do que foi colocado para fora começou a fazer xingamento contra o policial Joelson, que no momento fazia segurança da festa. Em seguida, Rodrigo Felipe passou a se desentender com Joelson. Depois de um acordo entre os policiais, Felipe afirmou que iria embora”.
Testemunhas do desentendimento entre os policiais afirmaram que, após a conversa entre os dois, Felipe afirmou que iria embora. “Mas, covardemente, apanhou a arma, se dirigiu até Joelson, que estava distraído, e deflagrou oito tiros. O assassino ainda tentou fugir, mas nós (PMs), mais alguns policiais civis que se encontravam na festa, conseguimos prende-lo”. Afirmou um policial militar.
Flagrante
O policial Rodrigo Felipe foi conduzido para Complexo Policial Investigador Bandeira e autuado em flagrante pelo delegado Euvaldo Costa. Na delegacia, o delegado afirmou que o crime foi cometido por motivo fútil. “O policial Joelson fazia segurança na festa, quando ele se desentendeu com Rodrigo Felipe. Mas o pivô de toda confusão foi a noiva de Felipe, pois Joelson teria colocado o irmão dela para fora da festa. Aí ele fez todo o tumulto, que culminou nesta tragédia”.


Ainda segundo Euvaldo, “o policial Felipe Rodrigo, que se encontra em estado probatório (em estado de formação), não teve estrutura emocional e psicológica e quis resolver uma pequena confusão. Ele responderá ma Justiça Comum por homicídio qualificado, que pega de 12 anos a 30 anos de prisão. Este foi um crime hediondo, pois a vítima não teve nenhuma chance de se defender. Provavelmente, Rodrigo Felipe ser[a expulso da corporação da Polícia Militar do Estado da Bahia”.
Após ser ouvido pelo delegado, o policial Rodrigo Felipe foi conduzido para o 1º Batalhão de Polícia Militar e depois encaminhado para o Batalhão de Choque, localizado no município de Lauro de Freitas.



Revolta
Familiares, amigos e colegas de Joelson compareceram na manhã de ontem no Departamento de Polícia Técnica (DPT) para acompanharem de perto a necropsia do corpo. “Esse tal de Felipe que se preparava para entrar na nossa corporação não era um cidadão, nem um pai de família responsável como nós. Esse marginal estava querendo se esconder atrás da farda para cometer crimes e sujar nossa corporação. Infelizmente esse assassino mostrou sua verdadeira cara contra a um colega nosso, que era honesto, responsável pelos seus trabalhos, um excelente filho, um excelente pai e excelente companheiro”, afirmou um policial militar.




Sepultamento
Comoção, revolta e tristeza marcaram o sepultamento do policial militar Joelson Rodrigues de Carvalho, que aconteceu na tarde de ontem, por volta de 16 horas no Cemitério da Localidade de Limoeiro. Familiares e colegas pediam o tempo todo justiça, que o assassino permaneça preso no Batalhão de Choque e após a condenação o mesmo cumpra os 30 anos na prisão comum.

3 comentários:

Unknown disse...

esse crime deve ser bem apurado e nao devemos ter misericordi com esse assasino,pois ele nao pensou nem duas vezes antes de cometer esse crime tao absurdo,ele era muito meu amigo pois a maioria dos meus parentes sao do policia militar e civil.que deus perdoi os pecados dele e tome ele para um lugar que ele merece...ass...eliziane

Unknown disse...

estamos aqui esperando justica por que a saudades ja e eterna porque esse crime nao devi ficar assin e esse assasino devi pagar estaremos lutando sempre por justica ass...lussara bastos

Anônimo disse...

Tive a honra de trabalhar com o nobre colega e amigo CARVALHO! Fiquei chocado com o acontecimento, esse marginal deve pagar pelo seu crime.Ass.
SD PM SELES

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