Governo do Estado

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Comerciante é assassinado brutalmente na Zona Rural de Maria Quitéria










José Santos Nunes, de 38 anos, comerciante do ramo de distribuição de bebidas e alimentos, foi assassinado com vários tiros de pistola calibre ponto 40. O crime aconteceu no início da manhã de ontem, por volta de 07 horas, em uma estrada de chão na localidade conhecida como Garapa, que fica na Fazenda Conceição, Zona Rural do Distrito de Maria Quitéria. José Nunes, que transitava em uma motocicleta biz de cor preta, foi surpreendido por vários homens em dois veículos um gol vermelho e um corsa sedan prata. Dois homens teriam descido de um dos veículos e efetuado os disparos que acertaram a vítima, que não resistiu e morreu no local.
Segundo informações de Juraci Nunes, irmão da vítima, José Nunes era um comerciante bem sucedido na região. “Não tinha intriga com ninguém. Era ele que abastecia toda a comunidade com bebidas, alimentos, mantimentos e materiais de construção. O que pode ter acontecido, para mim, é que alguém com despeito pode ter cometido esse crime”.
Ainda segundo informações de Juraci, o seu irmão estava carregando um caminhão de ração junto com funcionários, para fazer uma entrega, quando recebeu uma ligação e falou para um dos funcionários: “Termine de carregar o caminhão que eu vou aqui resolver um problema”. “Então, ele pegou a biz e seguiu com destino a BR 324. Quando ele saiu, os dois carros seguiram e passaram por ele, depois retornaram e vieram de encontro, aí dois homens desceram de um dos veículos e fizeram os disparos”.
Policiais militares da Lobo 15, sob o comando do Sargento Lourival, compareceram ao local do crime e isolaram a área. Policiais do Serviço de Investigação da 2ª Delegacia, junto com peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), também compareceram ao local do crime para fazer o levantamento cadavérico e iniciar as primeiras investigações.


Revolta
Moradores e comerciantes da localidade ficaram revoltados com o acontecido, já que o comerciante José Nunes era uma pessoa de boa índole, e se dava bem com todos. “Ele tinha muito dinheiro nas mãos dos outros, mas ele não cobrava. Era uma pessoa boa mesmo. Fizeram essa barbaridade com um cidadão do bem, que ajudava a todos aqui na comunidade”. Afirmou Carlos Antonio.

Nenhum comentário: