A Polícia Federal deflagrou, em conjunto com o GAECO do Ministério Público da Bahia e apoio da Polícia Militar da Bahia, na manhã desta quinta-feira (31/7), a 2ª fase da operação Convictus, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida com o tráfico interestadual de drogas e armas, além da prática de lavagem de dinheiro. A ação é fruto de uma investigação iniciada a partir da atuação de um narcotraficante que, inicialmente vinculado a uma facção criminosa, passou a atuar de forma independente, negociando e revendendo também para outras facções.
As
investigações revelaram que a organização adquiria grandes quantidades de entorpecentes
— como maconha tipo skunk, cocaína, crack, ecstasy, lança-perfume, etracaína e
cafeína — e os distribuía principalmente em Salvador e Região Metropolitana.
Também foram identificadas tratativas para aquisição de armas de fogo de grosso
calibre, incluindo pistolas, fuzis e até metralhadora com munição antiaérea, destinadas
a disputas entre facções rivais.
Além
do tráfico de drogas e armamentos, foi desvendado um sofisticado esquema de lavagem
de dinheiro, envolvendo empresas de fachada, contas bancárias de terceiros, veículos
de luxo e o uso de lojas de automóveis para dissimular os lucros obtidos com a atividade
criminosa. As movimentações financeiras identificadas ultrapassam R$ 5 milhões.
Nesta
fase da operação, foram cumpridas as seguintes medidas judiciais: 8 mandados de
prisão preventiva; 11 mandados de busca e apreensão; Sequestro de bens e bloqueio
judicial de contas bancárias, envolvendo 69 CPF’s e CNPJ’s;
Bloqueio
RENAJUD de veículos registrados em nome dos investigados. Durante as
diligências, foram apreendidos dispositivos eletrônicos, valores em espécie superiores
a R$ 5 mil, documentos comprobatórios de bens e veículos relacionados à organização
criminosa.
A
operação Convictus reafirma o compromisso da Polícia Federal com o combate ao tráfico
de drogas, ao crime organizado e à lavagem de capitais, por meio da atuação integrada
com instituições parceiras e do uso intensivo da inteligência policial.
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