O tenente-coronel Michel Alexander Guimarães Muller Azevedo, o Coronel Muller, vai assumir o Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL), que fica em Feira de Santana, porém abrange mais de 20 municípios. Em entrevista a reportagem do Folha do Estado, ele disse que foi convocado para assumir o CPRL por conta da exoneração do coronel Lopes, que foi nomeado subcomandante-geral da Polícia Militar, o cargo de comandante da região ficou vago.
“Por
essa razão o novo comandante-geral, o coronel Magalhães, me designou para
responder pelo comando até, que a corporação, através do nosso governador, faça
a nomeação de um oficial do último posto coronel para ser o novo comandante da
região leste de policiamento. Quando isso vai ocorrer, não tem como lhe
precisar, até porque o novo comandante-geral está iniciando agora e deve fazer
a implementação da sua estrutura de funcionamento para que sejam tomadas as
decisões necessárias”.
“Com
relação à minha permanência no comando da região, a preocupação é sustentar as
posições que nós conquistamos ao longo dos últimos anos no comando do coronel
Lopes, manter todos os projetos em funcionamento, encaminhar a solução de
eventuais problemas que apareçam da maneira muito alinhada com o que o coronel
Lopes fazia. E aí não existe a tendência a se fazer grandes mudanças, porque a
gente é respondido para as pessoas que só mudou o nome, coronel Lopes, o
tenente coronel Miller. Mas a essência das ações de comando continua
absolutamente as mesmas, em respeito pessoas de uma polícia de aproximação e de
uma polícia absolutamente reativa pronta para o enfrentamento ao crime
organizado com o sentido de demover da intenção criminosa neutralizar com prisão
a apreensão de drogas e a apreensão de armas enfim, oferecer sensação de
segurança para as pessoas”, explica Muller.
O
comandante do CPRL, disse também que as forças de segurança em Feira de Santana,
veem trabalhando diuturnamente no combate a violência e estão conseguindo
baixar os números de homicídios e outros crimes. “Temos obtido, ao longo dos
últimos semestres, em especial dos quatro últimos semestres, significativa
redução nos índices de homicídio em nossa cidade a números que fazem feira
instantânea se destacar em todo o Estado”.
“Não
são números apenas que demonstrem redução para que se tenha ideia, no último
mês de fevereiro nós tivemos 13 homicídios e o último mês com o menor número de
homicídios, nos últimos 14 anos foi 23, nós reduzimos para 13, esse mês em
Feira de Santana nós temos 15 homicídios já estamos no próximo do quinto e
último final de semana do mês, um indicativo muito expressivo de todo o esforço
das forças de segurança para fazer a contenção necessária e sensação de
segurança para as pessoas se as pessoas ainda não apresentam a sensação que
gostariam de ter, é óbvio que as pessoas também têm que ter a percepção que não
somente as forças de segurança são protagonistas nesse esforço de que as
pessoas tenham mais tranquilidade”.
“Diversos
outros entes, diversas outras instituições, instituições inclusive privadas e a
própria sociedade tem que participar dessa grande mobilização para que as
pessoas cheguem num livro de harmonia, de paz social ideal, aquele que a gente
deseja. não é somente um esforço das forças de segurança que diga-se de
passagem tem feito um trabalho notável em todo o estado da Bahia, em especial
em Feira de Santana”, indaga o tenente Coronel.
O
comandante também falou se sua história de vida como agente público de
segurança. “Em relação a minha história de vida, eu sou um homem de 53 anos,
casado com Bonanara, pai de Breno e de Laura, filho de Fábio e de Diva, irmão
de Marcos, de Verena, neto de policial militar, filho de policial militar,
irmão de policial militar, sobrinho de policial militar, primo de policial
militar, é a natureza da minha vida, é a polícia militar”.
“Eu
cresci e logo ingressei com 7 anos de idade no Colégio da Polícia Militar em
Salvador, de onde saí com 17, logo a seguir ingressei na Academia de Polícia
Militar, sendo declarado aspirante com 20 anos de idade, em 13 de dezembro de
1991. E ao longo desse tempo, servi em diversas unidades da corporação, em
especial no interior do Estado. Também em Salvador, mas em especial no interior
do Estado. Santo Antônio de Jesus, Valença, Cruz das Almas, Barreiras, Barra,
Ibotirama, Itabuna, Conde e aqui em Feira de Santana, além de Salvador”.
“E
nesse período aprendi muito com as pessoas que conviviam, com o contato com
pessoas da sociedade, pessoas do povo em especial, com suas aflições, com suas
angústias e com a expectativa de conviver com uma polícia militar acolhedora,
que abraçasse as questões da população e pudesse fazer com suas ações
transformações sociais para deixar a vida das pessoas menos embrutecida e mais
próxima da harmonia que a gente pretende. Então, a nossa vocação, desde muito
novo, é o respeito às pessoas e a harmonia às relações sociais”.
“Agradeço
pela oportunidade de me dirigir ao seu público, Gledson, e digo a todos que não
se preocupem com transição, até porque eu já era subcomandante da região, e a
gente vai fazer a condução dentro daquilo que foi estabelecido pelo Coronel
Lopes, com cuidado de que se tiver que se fazer alguma mudança, seja no sentido
de fazer até para melhor. Mas, inclusive, continuamos com a orientação dele,
que é o nosso subcomandante-geral. Enfim, as pessoas podem ficar tranquilas, A
nossa Polícia Militar continua aqui firme e forte, pronta para o enfrentamento,
pronta para abraçar as pessoas que necessitam, as minorias, as pessoas que
precisam de mais proteção e respeitar o cidadão de uma forma geral. E aí eu
deixo aqui minha vibrante continência e um grande abraço a todos. Vamos em
frente”, finalizou o tenente Coronel Muller.
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