Após investigações realizadas
por equipes policiais da 1ª Delegacia Territorial (DT/Feira de Santana), com o
apoio do Núcleo de Inteligência e da Coordenação de Apoio Técnico e Tático à
Investigação (CATTI/Sertão), um homem de 22 anos foi capturado através do
sistema de reconhecimento facial na estação de metrô Águas Claras, em Salvador,
na segunda-feira (9). Havia contra ele um mandado de prisão sob a acusação de
envolvimento na prática de incêndios criminosos ocorridos na madrugada de 12 de
setembro de 2024, em Feira de Santana. Ele foi encaminhado à custódia da
Polícia Interestadual (POLINTER) e está à disposição da Justiça.
Já na terça-feira (10),
policiais civis do estado do Rio Grande do Norte, por meio da Delegacia
Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DRACO/DEICOR), em cooperação
com a Polícia Civil da Bahia, prenderam outro acusado, de 38 anos, envolvido no
mesmo crime. A prisão aconteceu no município de São José de Mipibu. Ele foi
conduzido à Central de Flagrantes de Natal, onde também permanece à disposição
do Poder Judiciário.
A operação Dragão de Fogo
contou com o apoio da Coordenação de Laboratório Contra a Lavagem de Dinheiro
(LAB-LD), integrada ao Departamento de Inteligência Policial (DIP). Além disso,
houve a colaboração das polícias civis dos estados da Bahia, São Paulo, Rio
Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
A ação faz parte da última
etapa da Operação Huǒlóng: Dragão de Fogo. “A operação contou com a quebra de
sigilos bancário e telefônico, além do bloqueio de bens de todos os acusados. A
investigação tradicional, aliada ao uso da inteligência, juntamente com a
integração dos órgãos de segurança pública, é muito eficiente no combate ao
crime organizado. Concluímos a operação de forma exitosa com a prisão do último
envolvido em Natal”, destacou o delegado João Uzzum.
Histórico : Em setembro, uma
sequência de três incêndios atingiu inicialmente um depósito de produtos
importados no bairro Pedra do Descanso, em Feira de Santana, onde estavam
estocados cerca de R$ 8 milhões em mercadorias. Em seguida, duas lojas localizadas
na Rua Conselheiro Franco, no Centro da cidade, também foram incendiadas. Todas
as propriedades pertenciam a um mesmo grupo de comerciantes chineses. Os
prejuízos foram estimados em mais de R$ 15 milhões.
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