A Receita Federal realizou a "Operação Corsários III", para retirar brinquedos piratas do mercado. A Operação que contou com 30 servidores da Receita Federal e foi realizada em 6 empresas na cidade de Feira de Santana. O nome da operação remete aos piratas que serviam à nobreza e ao fato de que Feira de Santana é conhecida pelo apelido de "Princesinha do Sertão".
Na primeira "Operação Corsários", realizada também em Feira de
Santana, no início do ano, foram apreendidos cerca de 112 volumes, contendo
produtos eletroeletrônicos e acessórios para celular falsificados, totalizando
um valor aproximado de R$ 280 mil. Já na Operação Corsários II, que aconteceu em
junho desse ano, a Receita Federal realizou também em Feira de Santana, que
resultou na apreensão de peças de vestuário e bonés, totalizando 313 volumes,
com valor estimado em R$ 626 mil.
A Receita Federal retira esses
produtos do mercado não só para evitar a concorrência desleal com os
estabelecimentos que vendem produtos originais e que recolhem os tributos
devidos, como também como mecanismo de proteção aos consumidores, pois são
adquiridos como se fossem originais e podem causar danos à saúde e ao meio
ambiente.
No caso dos brinquedos, os que
não são certificados pelo Inmetro podem ser perigosos para as crianças que os
utilizarem. Outras operações semelhantes foram realizadas na capital
baiana, em Salvador, como em toda a 5ª Região Fiscal, que abrange os estados da
Bahia e Sergipe. Em cada cidade, a operação de combate ao contrabando recebe um
nome característico.
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