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Aeroporto de Feira de Santana passará por requalificação para receber voos de grande porte

O superintendente da Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra), Saulo Pontes, e Antônio Valter, proprietário da concessão da AFFS, apresentaram na manhã desta terça-feira (3), à imprensa de Feira de Santana o projeto de requalificação do Aeroporto João Durval. O plano prevê a adequação da pista para receber aviões de grande porte, como o Boeing 737, com capacidade para até 200 passageiros, colocando o terminal na rota de conexões nacionais. O investimento total é de R$ 8,3 milhões, incluindo a ampliação da pista, melhorias no balizamento noturno e na infraestrutura de aproximação.



Saulo Pontes, disse que, a proposta inclui a ampliação da cabeceira 13, aumentando a extensão da pista de 1.500 para 1.800 metros, além do reforço estrutural com a aplicação de duas camadas de concreto asfáltico e 10 centímetros de PCBQ (Pavimento de Concreto Betuminoso Quente), o que elevará a capacidade do aeroporto para suportar aeronaves maiores. "Com isso, será possível viabilizar que as companhias aéreas incluam Feira de Santana nas rotas e conexões nacionais, suprindo a deficiência no mercado, não só brasileiro, mas mundial, de aeronaves de pequeno e médio porte que realizavam voos domésticos. Infelizmente, com a pandemia, a produção dessas aeronaves foi interrompida, e hoje isso afeta não só o Brasil, mas o mundo todo", pontua.



As obras têm previsão de início em dezembro, com conclusão estimada em cinco meses, dependendo das condições climáticas. "A licitação foi publicada em agosto e será aberta em 28 de novembro, pois a nova legislação de licitações exige um processo integrado. Após isso, esperamos cerca de 15 dias para a assinatura do contrato. Em dezembro, as obras devem ser iniciadas, e, em no máximo cinco meses, dependendo das condições climáticas, a nova pista do aeroporto, com ampliação para 1.800 metros, deve ser inaugurada em maio", informou.

“O projeto visa não apenas o aumento da capacidade operacional do aeroporto, mas também o fortalecimento do potencial logístico da região. Temos perspectivas futuras de tornar o aeroporto um hub de carga, similar ao que ocorre em Campinas, São Paulo", finaliza Saulo.

Tarifa Fixa

Antônio Valter, proprietário da concessão da AFFS, destacou a importância do indicador de trajetória de aproximação de precisão (PAPI). "Ele garante segurança, especialmente na via principal de aproximação. Em condições de mau tempo, o PAPI orienta o voo para um pouso seguro. A maioria das companhias exige o PAPI, por isso precisamos focar na segurança para garantir que o plano de voo seja aprovado pela ANAC e pelo Comando da Aeronáutica em Recife."



Sobre as tarifas aéreas, Valter comentou que tem mantido contato com a Fly Bondi, uma empresa argentina, e está buscando trazer outras companhias internacionais para operar em Feira de Santana. "Precisamos estabelecer tarifas fixas, alinhadas com a distância. Hoje, as pessoas muitas vezes pagam cinco vezes mais por desorganização das companhias aéreas. Com a expansão do aeroporto, podemos iniciar esse processo de ajuste nas tarifas", explicou.

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