Três pessoas foram presas na manhã desta terça-feira, dia 10, durante a ‘Operação Agno’, deflagrada pelo Ministério Público da Bahia (MPBA) e pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). Eles foram denunciados pelo homicídio qualificado de Agnelo Vilela Oliveira, conhecido como Agno, no dia 3 de julho de 2023, no município de Santo Estêvão.
Outras quatro pessoas, entre
elas dois policiais civis, foram acusadas por extorsão mediante sequestro
contra a mesma vítima praticado quase dois meses antes, em 6 de maio do ano
passado. Os policiais foram afastados das funções pela Justiça a pedido do MPBA.
As denúncias tramitam sob sigilo.
Segundo as investigações do
Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPBA, os
sete integram organização criminosa que quer dominar o mercado, eliminando a
concorrência no comércio de água e de gás de cozinha (GLP) na região.
Agno foi morto com tiro de
arma de fogo na cabeça, sem chance de defesa, enquanto trabalhava no comércio
da família. Quanto ao crime de extorsão mediante sequestro, as apurações
apontam que a vítima foi levada por policiais civis e mantida em cárcere nas
dependências da Delegacia de Polícia de Santo Estevão até o pagamento da
quantia de R$ 2 mil.
Além das prisões, realizadas
nos municípios de Salvador, Simões Filho e Salinas das Margaridas, foram
cumpridos também, pelas equipes do Gaeco e da Força Correcional Especial
Integrada da Corregedoria Geral (Force) da SSP, quatro mandados de busca e apreensão
nos municípios de Feira de Santana, Santo Estêvão e Salinas. Foram apreendidos
celulares, documentos, armas e munição. As ordens judiciais foram expedidas
pela Vara Criminal da Comarca de Santo Estêvão.
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