Prefeitura de Feira de Santana

Prefeito veta projeto, aprovado pela Câmara, que reajusta salário dos servidores municipais

 Os servidores da Prefeitura de Feira de Santana foram surpreendidos, nesta terça (14), com o veto  do prefeito Colbert Martins da Silva Filho ao Projeto de Lei, aprovado recentemente pela Câmara, que estabelece a revisão anual dos salários do funcionalismo municipal. Ao apresentar a informação na Tribuna Maria Quitéria, da Casa da Cidadania, o vereador Jhonatas Monteiro (PSOL) questionou sobre "qual o sentido de o prefeito vetar uma proposta que ele próprio enviou".



Conforme o projeto, os vencimentos dos servidores públicos da Administração Direta e Descentralizada do Município de Feira de Santana, de suas autarquias e Fundações, devem ser revistos acrescendo-lhes o percentual de 4%, a título de recomposição salarial. A concessão ocorreria retroativamente a partir de 1º de maio. Jhonatas pediu explicações ao chefe do Executivo, pois, em sua análise, "não faz sentido a bancada governista se organizar para aprovar uma matéria e, quando esta segue para a sanção na Prefeitura, ele veta".


Os vereadores aprovaram a revisão em 4%, indicada pelo Executivo, com emendas  para beneficiar várias categorias dos servidores municipais. Uma delas incluiu agentes comunitários de saúde e de endemias, mais profissionais da educação, que não seriam contemplados na proposta original. Outra alteração retirou do projeto o aumento salarial para os agentes políticos - prefeito, vice, secretários e também vereadores.


O veto publicado hoje no Diário Oficial Eletrônico do Município deverá ser apreciado nas próximas sessões, pelo plenário. Os vereadores  podem, através do voto, mantê-lo ou derruba-lo - nesse caso, o projeto terá efeito de lei mediante sanção do Executivo ou, caso este não o faça, promulgação pela presidência da Câmara.

Nenhum comentário:

Isenção do IR até R$ 5 mil: “Temos todas as condições de dar um salto de qualidade”, diz Lula

  “Esse país não pode continuar sendo desigual do jeito que é. Não pode, não precisa e não deve. Porque nós temos todas as condições de dar ...