Janete Costa e Allana Costa, respectivamente, esposa e filha do metalúrgico Jacivaldo Pereira Gomes, 44 anos, que foi morto covardemente pelo dentista Lucas Ferraz, na noite da última quarta-feira (15), após uma pequena colisão entre dois veículos, na Avenida Eduardo Fróes da Mota (Anel de Contorno), nas proximidades da Lagoa Grande, em Feira de Santana, compareceram na tarde desta terça-feira (21), na redação do Jornal Folha do Estado, informando que estão aguardando que a justiça aceite a prisão do dentista Lucas Ferras, solicitada pela Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP).
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| Fotos Gleidson Santos |
Allana Costa, que presenciou
toda cena que culminou na morte do seu pai, disse que a família continua muito
abalada e que ainda não tiveram tempo de viver o luto. “Nem eu nem minha mãe, a
família toda, não tivemos tempo de viver o luto do meu pai, desde ocorrido
caminhando para delegacias, fazendo manifestações, sabemos que vamos viver o
luto, porém, vamos ter que ver o doutor Lucas Ferras pagar pelo crime que ele
cometeu. Outra coisa, não vamos aceitar que ele cumpra em liberdade caso venha
ser condenado. Meu pai morreu, e morreu para sempre, então, no mínimo, esse
doutor tem que cumprir toda pena em regime fechado atribuída para quem tira
vida de uma pessoa e ainda mais da forma que foi tirada”, explicou Allana.
Revoltas
As quatro pessoas da família de
Jacivaldo que compareceram na nossa redação, afirmaram que estão muitos
revoltados. Allana frisou mais que:”O que nos deixam mais revoltados com o que
aconteceu, foi que esse doutor Lucas Ferraz, tirou a vida do meu pai por nada,
exatamente por nada, apenas porque ele quis tirar. Ele ainda foi para delegacia
mentir e tentar inverter o comportamento agressivo dele para o meu pai”.
“Eu, estava lá, como o vídeo prova
tudo que venhamos falando desde ocorrido. Tava eu, minha irmã de oito anos e
meu filho de dois, estávamos vindo da chácara (retiro) e na rotatória para
pegar a avenida de contorno, nos nem percebemos, o momento da colisão, meu pai
que falou assim: “filha, acho que encostei o carro nesse da frente”, ai, tudo
bem, quando olhamos, ele (Lucas), já tinha estacionando o carro no acostamento
e veio em direção ao nosso carro e encheu meu pai de desaforo, meu pai simplesmente
falou, calma senhor, se houve algum prejuízo, vamos pagar”.
“Mas ele não parava de xingar
meu pai e ai falou, que era policial e foi em direção ao carro dele, pegou a
arma, ai ficamos desesperada, começamos a gritar, moço não atira não, meu pai
vai pagar, não atire nele não, mas, ele não teve piedade, nem do meu pai e nem
da gente que clamava todo tempo para não atirar. Outra coisa, que nos deixou
revoltados, ele atirou na barriga do meu pai e ficou com arma apontada e
falando, que homem quando puxa a arma tem que atirar. Meu pai caído, falou,
rapaz, porque você fez isso comigo, ainda na frente das minhas filhas, ai meu
pai apagou e ele entrou no carro como nada tivesse acontecido e saiu numa
tranquilidade”, finalizou Allana.


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