Um policial militar lotado no
19º BPM (Batalhão da Polícia Militar) matou oito pessoas, seis da própria
família, e cometeu suicídio entre a noite de ontem e a madrugada desta
sexta-feira, 15, nas cidades de Toledo e Céu Azul, no oeste do Paraná.
Segundo o boletim de
ocorrência do caso, o PM identificado como Fabiano Junior Garcia, de 37 anos,
matou inicialmente a mulher, Kassiele Moreira, e a enteada Amanda na residência
do casal, na Rua Rui Barbosa, em Toledo.
Em seguida foi a um imóvel na
Rua Boa Esperança e tirou a vida da mãe, Irene Garcia, e do irmão, Claudiomiro
Garcia, além matar mais duas pessoas que, segundo o registro policial,
aparentemente foram escolhidas aleatoriamente: Kaio Felipe Siqueira da Silva e
Luiz Carlos Becker.
Já na cidade de Céu Azul,
distante cerca de 65 km de Toledo, o policial Fabiano Junior Garcia ainda matou
seus dois filhos mais novos, Miguel Augusto da Silva Garcia e Kamili Rafaela da
Silva Garcia.
O militar teria então
retornado para Toledo e se deparou com uma equipe da PM que prestava
atendimentos no local onde matou a mulher e a filha. Ele então passou em baixa
velocidade e, após estacionar o carro, disparou conta a própria cabeça, segundo
os policiais.
Equipes de socorro foram
acionadas, mas apenas puderam constatar o óbito de Fabiano Garcia, que estava
com uma arma de fogo funcional, bem como munições e carregadores, além de uma
faca que possivelmente foi utilizada no homicídio da mãe.
Ainda segundo informações da
polícia, o PM estava em processo de separação da mulher e tinha dívidas. Em
entrevista na manhã desta sexta-feira em Londrina, o comandante geral da
Polícia Militar do Paraná, coronel Hudson Leôncio Teixeira, afirmou que Fabiano
Garcia deixou o trabalho ontem às 19h. “Não sabemos se os primeiros homicídios
foram às 23h, mas ele teve tempo de deslocamento de uma região para outra,
então ele teve tempo para se arrepender e não fazer o que fez. Presumo que ela
já tinha um planejamento, a intenção de fazer tudo isso e já estava decidido a
fazer e infelizmente ele fez”, disse. "Ele era um excelente profissional,
exercia uma função de confiança, na qual os melhores são escolhidos para essa
missão. Então, não havia nenhum indicativo fora essa questão da separação e
algumas dívidas que ele tinha.”
Fabiano Junior Garcia
ingressou na Polícia Militar em 2010.
As vítimas, segundo a PM:
Kassiele, esposa, de 28 anos; Miguel, filho, de 4 anos; Kamili, filha, de 9
anos; Amanda, enteada, de 12 anos; Irene, mãe, de 78 anos; Claudiomiro, irmão,
de 50 anos; Kaio, desconhecido do PM, 17 anos e Luiz, desconhecido do PM também,
19 anos.
Fonte Estadão

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