O olhar atento às sessões e a emoção dos pais em falar sobre o progresso dos filhos confirmam a importância e a eficiência do trabalho de Equoterapia desenvolvido pelas equipes do Esquadrão de Polícia Montada de Feira de Santana. A atividade proporciona a melhoria do quadro clínico de crianças especiais, principalmente, aquelas que possuem paralisia cerebral.
Miguel, 7 ano
s, Davi, 5, e Tammy, 7, são três dos 45 alunos com diferentes condições de saúde que fazem parte projeto que visa a ajudar na reabilitação de crianças, adolescentes e adultos.
Gilmara Silva Oliveira, mãe de Davi, dedica maior parte de seu tempo aos
cuidados do filho e, devido ao significativo progresso do pequeno - que frequenta
o projeto desde os 4 anos - as aulas de equoterapia na sede da Cavalaria são
prioridades.
"Davi melhorou o equilíbrio de tronco, o controle de pescoço
e o toque da mão. Ele não conseguia brincar porque a mãozinha era muito
fechada, e hoje, toca nas coisas, brinca. Por causa da pandemia, todas as
atividades que ele participava pararam e a equoterapia foi a única que
continuou. Recente retornamos à médica e ela se surpreendeu com o avanço dele,
e comentou que as crianças têm chegado atrofiadas, mas que Davi está muito
bem", declarou Gilmara.
Estrutura
O comandante da Cavalaria de Feira de Santana, major Fabiano Viana,
explicou que uma equipe formada por policiais, fisioterapeuta, psicológo e
pedagogos acompanham o progresso das crianças, assim como, planejam atividades
a serem desenvolvidas, levando em consideração a condição de saúde de cada uma
delas. "Por meio dessa organização integrada é possível mensurar a melhora
individual dos alunos", completou o oficial.
Miguel de 4 anos é mais uma criança com paralisia cerebral que tem
progredido com as sessões do projeto, frequentadas desde os dois anos. “Viemos
desesperançosos depois de tudo que ouvimos de médicos, inclusive, de que ele
não iria andar. Após seis meses de equoterapia, ele começou a dar os primeiros
passos, a ter equilíbrio de tronco e firmeza nas pernas. Até a postura está bem
melhor. A evolução é constante”, pontuou Rita Andrea, mãe da criança.


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