Prefeitura de Feira de Santana

Médico acusado de matar economista Gabriela já se encontra no presidio

 

 

O médico, Antônio Marcos Rego Costa, 35 anos foi conduzido para o Conjunto Penal de Feira de Santana, no final da tarde de ontem (sexta-feira), após ser ouvido pela delegada Klaudine Passos, titular da 1ª Delegacia Territorial de Feira de Santana, responsável pelas investigações da morte da economista Gabriela Jardim Peixoto, 35. Ela desapareceu no último dia 22 de Agosto, após se encontrar com o médico e o corpo dela foi encontrado no dia 28.

Antônio Marcos Rego Costa, acompanhado com seu advogado Guga Leal, se apresentou na manhã desta sexta-feira (3), na sede da 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), em Feira de Santana, localizada no Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho. Ele foi ouvido pela delegada Klaudine Passos, por mais de 06 horas. Após a ouvida, a delegada anunciou que o mesmo estaria preso após o mandado de Prisão Preventiva ser decretado pela juíza Marcia Simões.



 Klaudine Passos, disse que o acusado contou que no dia do desaparecimento da vítima, os dois teriam saído para curtir, onde foram em bares e depois saíram consumindo bebidas alcoólicas e fazendo uso de cocaína. “Ele alegou que não se lembra o que aconteceu e até onde lembra, depois de usarem bebidas alcoólicas e drogas foram até a região do distrito de Tiquaruçu e acabaram discutindo, onde entraram em luta corporal dentro do carro. Depois ele pediu que ela descesse em um determinado ponto e retornou para Feira “.



A delegada continua: “Quando chegou em Feira, segundo ele, retornou para o ponto onde deixou Gabriela e não encontrou e seguiu para casa de dois amigos médicos que residem em um condomínio da cidade, mas os amigos não estavam em casa, porém tinha avisado antes que iria até a casa do amigo paar que o mesmo deixasse a chave da porta em determinado local. Chegando, ele procurou cerveja, não encontrou, bebeu agua e foi dormir. Ao acordar, passou uma mensagem para Gabriela, más percebeu que ela não tinha visualizado e ficou pensando o que teria acontecido que não se lembrava.

 

“Ele, viajou até o Acre porque um familiar teria falecido e quando chegou lá, dias depois recebeu informações de familiares que a polícia estava sua procura devido o desaparecimento de Gabriela. Ele disse que procurou saber o que estava acontecendo e após tomar ciência, entrou em contato com familiares e com advogado e resolveu se apresentar. Então, esse é o argumento dele, porém, diante de inúmeras provas que ele era o suspeito de matar Gabriela, representamos pela prisão Preventiva e nessa tarde a mesma foi decretada e o mesmo já foi encaminhado para o presidio”, explicou Passos.

 

A Defesa

 

O advogado Guga Leal, afirmou que seu cliente teria se desentendido com a vítima no dia do desaparecimento por motivo de traição e ele tinha ciência do que a Prisão Preventiva poderia ser decretada a qualquer momento, mas ele nos procurou falando que queria se apresentar para contribuir com as investigações e esclarecer tudo que aconteceu entre ele e a vítima.



Ele disse que se sentiu traído por Gabriela, porém não pelo fato dela ter se relacionado com outras pessoas e sim traído em outros sentidos. “A questão que foi levantada de que eles se relacionavam em grupos, mas na verdade foi uma vez onde a pedido dela ele contratou uma garota de programa e os três passaram a se relacionar. Depois brigaram e ele acabou descobrindo que Gabriela estava se relacionando com a garota de programa e também com homens e que ele descobriu também que Gabriela estaria se prostituindo. Devido a toda essa atormentação, passaram a brigar com frequência”.

“No dia do acontecido, ele fala que não a matou e que não sabe o que aconteceu e que se lembra que saíram para curtir, onde os dois usavam drogas (cocaína) e que ela teria ligado pra ele e quando se encontraram no posto, ela deixou o carro dela e saiu com ele. Foram beber, usar drogas e depois ele questionou que teria visto um contato de outras pessoas, passaram a discutir e acabaram brigando. Ele disse que lembra que agrediu ela na testa e que ela quebrou o dedo medinho. Depois deixou ela as margens da BR 116-Norte e voltou para Feira, depois se arrependeu e quando retornou para pega-la, não encontrou mais”, frisou Guga.

Leal conta ainda que o médico Antônio Marcos, sabia que a preventiva poderia sair, mas ele disse que queria mesmo ela esclarecer tudo que aconteceu. “Ele estava no Acre, se quisesse poderia fugir até para outros países que fazem divisa com o Brasil, como Bolívia e Peru, inclusive o município que ele estava apenas uma ponte divide o Brasil, mas ele preferiu ajudar nas investigações e esclarecer tudo”, finalizou Guga.

 

 

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