O sepultamento da estudante Suely foi marcado pela comoção, revolta e tristeza de familiares, amigos, colegas e centenas de são-gonçalense que compareceram. O corpo da estudante foi velado na igreja São Gonçalo do Amarante, na Praça da Matriz, e foi sepultada no Cemitério Municipal de São Gonçalo dos Campos, no final da tarde de ontem, por volta das 17 horas.
Dentre os manifestantes havia muitos adolescentes, colegas de escola da vítima, que carregavam cartazes com diversos dizeres, como “Amigos não morrem, permanecem vivos em nossos corações”, “Sei que você sempre estará entre nós”, “Suely, você se foi e deixou marcas positivas que o tempo e a distância jamais poderão apagar” e “Chega de violência e extermínio de jovens”.
SUSPEITA
Na tarde de ontem (6), por volta das 15 horas, Fredson Assis da Silva, 21 anos, companheiro de Ana Cláudia da Conceição Santos, se apresentou na Delegacia de São Gonçalo dos Campos, alegando que no momento do crime estava na praça, mas que não viu o momento em que a companheira golpeou Suely.
Fredson disse que compareceu à delegacia porque que familiares da vítima disseram na delegacia e para a imprensa que ele teria ajudado a companheira a praticar o crime. “Estava com ela (Ana Cláudia) na praça, quando alguns amigos me chamaram e eu fiquei conversando com eles por uns 10 minutos. Depois minha mulher passou correndo e ouvi uma gritaria, quando fui ver, a menina estava ensanguentada”, disse Fredson na delegacia.
Ainda de acordo com Fredson, quando ele chegou à residência onde mora com Ana Cláudia, a mesma já havia arrombado a porta e o guarda-roupa estava todo desarrumado. “Não sei o paradeiro dela”.
Fredson foi ouvido e liberado.
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