Prefeitura de Feira de Santana

Segunda Caminhada da Paz do Jardim Cruzeiro


A associação de moradores do Bairro jardim Cruzeiro Presidente Getulio Vargas organizou no último sábado (14), a segunda Caminhada da Paz contra a violência que está atormentando todos na cidade e em especial ao bairro, que nos últimos dias está sendo palco diariamente para diversos tipos de assaltos, principalmente a transeunte e casas comerciais. A caminhada contou com apoio dos Colégios Estadual Godofredo Filho, Carmem Andrade, Teotônio Villela, da Escola Comunitária Luiz Alberto  além de outras entidades e vários comerciantes do bairro.

Cerca de 6 mil pessoas participaram da caminhada, que percorreu as principais ruas do Jardim Cruzeiro. Durante todo o trajeto grupos culturais, como a Capoeira Arte e Manha, e um grupo de Percussão Tambores Proféticos faziam suas apresentações. Além de alunos das escolas e moradores do bairro que fizeram questão de participar da caminhada.

O presidente da Associação Demilson Brito afirmou para reportagem que já é a 2ª caminhada da paz. “Estamos satisfeito com recebimento da população, das escolas, de outras entidades, da prefeitura que nos enviou prepostos da Secretaria Municipal de Transporte e Transito (SMTT) da Guarda Municipal, além das secretarias de saúde e ação social, também agradecemos a Polícia Militar, aos comerciantes do bairro, que nos prestigiaram”.
Demilson afirmou ainda que, a caminhada da paz foi programada com intuito de levar a paz para o bairro e para toda a cidade. “Essa é a segunda vez que acontece um ato desse aqui no bairro, a associação agora esta de cara nova e vamos fazer uma caminhada da paz todos os anos. Por que a violência está demais, onde vários moradores nos procuram aqui na associação, para que pudermos fazer alguma coisa, que eles não estão agüentando com assaltos constantemente praticamente em todas as ruas do bairro, ai resolveu fazer essa caminhada”.

Assaltos

A reportagem conversou com um morador do bairro, que não quis ser identificado com medo de represarias dos bandidos. “Não entendo, o porquê, a polícia não consegue pegar esses caras, eles andam de motocicletas e bicicletas praticam os assaltos e saem normalmente, como nada tivesse acontecido. Além deles praticarem os assaltos contra os transeuntes, também assaltam casas comerciais como mercadinhos, panificadoras e farmácias, só esta semana, dois mercadinhos, duas panificadoras, além de uma farmácia foram assaltados aqui”.


O comerciante Ambrosio dos Santos afirmou para reportagem que acompanha sempre as ações das polícias Militar e Civil. “Acompanhamos as prisões que os policiais fazem contra esses bandidos, mais o que está acontecendo, é que a polícia prende e a justiça solta. Então, enquanto nossos vereadores, deputados e senadores não mudarem a caduca Lei do Código Penal Brasileiro, vai ser daqui pra pior, não entendemos, como ainda continua essa Lei que tem mais brechas do que, rede de pescador, por exemplo, algum mês atrás acompanhou uma reportagem no jornal Folha do Estado que, uma mulher moradora do Barro Vermelho, teria sido presa pela terceira vez com drogas, em menos de 60 dias, ou seja, ela era flagrada, o advogado arrumar as brechas, tirava depois ela, presa, advogado, mais brechas, tirava e pela terceira vez, ela foi presa e hoje continua nas ruas da cidade. quero deixar bem claro, que todas as três vezes que essa “cidadã” foi presa, sempre com grande quantidade de crack, meio quilo, um quilo e depois presa com crack e cocaína”.
Ambrosio afirmou ainda que, “o que esses políticos estão esperando, para mudar essa lei, eles não estão enxergando que a violência está apavorando toda sociedade brasileira, que o que está acontecendo, nada mais, que é as brechas das leis, isso quando um juiz enquadra o marginal, e quando alguns juízes fazem vistas grossas e nem se quer pedem prisões desses bandidos, vamos políticos mudar urgente essa lei e endurecer elas”.

Uma professora que não quis ser identificada com medo de represaria afirmou para reportagem que está indo para trabalhar (dar aulas) com medo dos próprios alunos, que não respeitam mais ninguém. “Eles mesmos falam aqui, que tem amigos que roubam, traficam, matam que quando vão presos, não ficam muitos dias atrás das grades. Ai eles falam assim, “então, professora, hoje agente pode roubar, traficar e matar, agente corre, fica escondido dois três, quatro dias, depois, agente se apresenta com um advogado e não da nada, eu nunca vi, ninguém, ser preso, depois que mata ou roupa e se apresenta depois para polícia, então a coisa mais fácil hoje é cometer um crime”, pois, eu fiquei chocada com essas declarações desse aluno, só pra gente ver, como estão as cabeças desses meninos, está na hora de mudar essas leis”.


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