Mulher acusada de participar em mais de 30 homicídios é presa

Maria Lúcia dos Santos Gomes, 36 anos, conhecida como “Nem Gorda” ou “Tia”, envolvida em diversos homicídios no subúrbio ferroviário, foi presa ontem (15) na localidade de Alto do Tanque, em Rio Sena, durante operação conjunta do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), investigadores da 5ª Delegacia Territorial e de policiais militares da 18ª CIPM. Ela é apontada como a mandante do assassinato de Alaíde Queiroz dos Santos, 70 anos, morta com vários tiros na tarde do último sábado, (14), na Rua Amazonas, no subúrbio de Praia Grande.

Um dos autores dos disparos, Deivisson Conceição de Santana, o “Lico”, 20 anos, também foi capturado neste domingo, sendo apresentado à imprensa, juntamente com a mandante do crime, nesta segunda-feira (16) no prédio do DHPP, no bairro da Pituba, pela delegada Francineide Moura. Alex Brito das Neves, companheiro da traficante “Nem Gorda”, que se diz líder comunitária, conseguiu fugir e vem sendo procurado. Ele também é acusado de participação no assassinato da idosa.

De acordo com a delegada, a captura de Maria Lúcia e Deivisson aconteceu após o Núcleo de Inteligência da 18ª CIPM ter localizado o veículo Fiat Stilo, de cor preta, placa JRC-2757, utilizado no crime, pertencente à traficante. O carro estava estacionado em Rio Sena, próximo à casa de Maria Lúcia, onde foram apreendidos um revólver de calibre 38 e certa quantidade de drogas.

Um adolescente de 17 anos, apontado como integrante da quadrilha de “Nem Gorda” foi apreendido pelos policiais e encaminhado à DAI (Delegacia para o Adolescente Infrator.). Acusada de vários assassinatos, Maria Lúcia dos Santos Gomes e o comparsa Devisson de Santana foram autuados em flagrante por homicídio qualificado, posse de arma de fogo e tráfico de drogas.

Custodiada na DERCCA à disposição da Justiça Criminal, “Nem Gorda”, teve uma irmã assassinada em abril passado por três homens. Também envolvida com o tráfico de drogas, Eliaci Conceição Gomes foi morta a tiros em Alto de Coutos. Um dos autores já está no Presídio de Salvador e outros dois continuam foragidos.