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A primeira apreensão da droga aconteceu em Itapetinga |
O Secretário de Segurança Pública da Bahia, Mauricio Barbosa está preocupado com a chegada da droga Oxi ao estado. Já foram feitas várias apreensões em Itapetinga e Macarani, Centro Oeste e Sudeste do estado respectivamente.
O Oxi, mais poderosa e barata que o crack, já causou graves problemas na região norte e tem se espalhado no sudeste e centro-oeste. Ele é feito de pasta-base de cocaína, querosene e cal virgem e custa cerca de R$ 2, um pacotinho pronto para o uso.
A droga é produzida na Bolívia e no Peru, e entra no Brasil desde 2005, pelo Acre. Já matou 18 usuários somente neste ano. A grande diferença entre o oxi e o crack está na sua composição química. Para transformar a cocaína em pedras de crack, são utilizados bicarbonato de sódio e amoníaco. Já o oxi, com o objetivo de baratear custos e atingir um número maior de usuários, leva querosene e cal virgem na sua composição
Querosene e cal virgem são substâncias corrosivas e extremamente tóxicas. Por isso, o consumo do oxi pode levar à morte do usuário mais rápido que o crack.
PRIMEIRA APREENSÃO
A primeira apreensão na Bahia de oxi – subproduto da cocaína acrescido de querosene e cal virgem -, foi realizada nesta terça-feira (10) por policiais civis das delegacias territoriais de Itapetinga e Macarani. Oitenta e seis pedras pequenas da droga e mais uma pedra grande estavam em poder do traficante Venícius Ribeiro Moura, de 23 anos, o “Negão”. O oxi foi encontrado acondicionado em um saco plástico.
Segundo o titular da Delegacia de Itapetinga, delegado Roberto Júnior, os policiais chegaram a Venícius durante uma investigação de furto de um computador, subtraído por ele de uma residência no distrito de Itabaí, em Macarani, que fica a 573 quilômetros de Salvador. “Negão” já havia cumprido pena por tráfico de drogas no presídio regional de Jequié.

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