Divulgação - O policial civil Valmir foi morto durante troca de tiros entre policiais |
Em entrevista ao radialista Aldo Matos dos programas Acorda Cidade e nas Ruas e na Polícia da Rádio Sociedade de Feira de Santana, o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (SINDPOC), Marcos Maurício, afirmou durante entrevista veiculada na manhã desta terça-feira (15), que o policial da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Salvador, Valmir Borges Gomes, 54 anos, foi executado a mando de um delegado, cujo nome foi preservado.
O CASO
Valmir foi morto com vários tiros no dia 02 de março deste ano, por volta das 21 horas, quando policiais de duas delegacias especializadas trocaram tiros na avenida Paulo VI, no bairro Pituba. Segundo a Corregedoria da Polícia Civil, no momento estava sendo realizada uma operação da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE) que investigava a ação de três homens que se identificaram como policiais e tentavam extorquir um jovem de 18 anos flagrado com frascos de lança-perfume.
ACUSAÇÃO
Segundo o vice-presidente, o policial que realizou a execução a mando do delegado deverá ser responsabilizado pela morte do colega. Ele disse ainda que não sabe o que motivou o delegado a ordenar a execução.
"Já fizemos a primeira parte, que é comprobatória (...). Obtivemos a informação no DPT (Departamento de Polícia Técnica) que a perícia constatou que não havia pólvora nas mãos de Valmir,” disse o vice-presidente.
O outro fato, segundo ele, é que a maioria dos disparos partiu do veículo Renault Clio contra o Gol.
“No Renault Clio estava esse policial mais o traficante que estava dirigindo (este foi flagrado vendendo droga ao adolescente que denunciou a extorsão), somente os dois. E no Gol estava,Valmir, um outro policial e outro preso. Essa questão aponta que de fato houve iniciativa do lado de lá, desse policial da DTE junto com o traficante, de disparar os tiros”, observou.
Ainda sobre as conclusões obtidas a partir do cenário do fato, o sindicalista questionou.
“Como é que um único policial vai abordar três pessoas de outro carro sendo ou não policial, se ele tem três equipes aguardando para que seja feito o bloqueio normal e prender o pessoal? Perceba que havia má intenção nisto, não é verdade?
Testemunhas apontaram, segundo o sindicalista, que o Renalt Clio estava perseguindo o Gol. “Esse tipo de abordagem é incorreta uma vez que, para abordar um veiculo com duas pessoas tem que ter no mínimo o dobro (...) Ele fez o contrário, sozinho, abordou os três como se fosse um super-homem ou alguém mandou ele fazer alguma coisa errada”, Afirmou.
Informações do Acorda Cidade
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