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Pastor assassinado: Religiosos fazem Caminhada da Paz

Religiosos juntaram-se com moradores e representantes de entidades dos bairros Jardim Cruzeiro e Rua Nova ao final da tarde desse domingo (19), para caminharem pela Paz e Desarmamento, em memória ao pastor Alberto Gonzaga. A saída aconteceu por volta das 16 horas, em frente a Igreja Metodista Ortodoxa, na rua Jacobina, em sentido a rua Itororó, onde o pastor foi assassinado na última semana.

Na abertura do evento, após o hino à Feira de Santana, cantado por Celiah Zaiin, o pastor Elson de Assis, representante da Associação dos ministros evangélicos de Feira de Santana, e o pastor Antônio Aloísio, responsável pela Igraja Metodista Ortodoxa, onde pastor Gonzaga pregava, se pronunciaram.


Clóvis Nunes, coordenador Nacional do MovPaz destacou o propósito da iniciativa. “Estamos juntos nesta tarde para dizer que não concordamos com tanta violência em nossa cidade e que temos alternativas para reduzir o elevado índice de homicídios através da intensificação da Campanha de Desarmamento”, frisou.

Na praça do Cruzeiro os organizadores relembraram a morte recente de mais uma vitima da arma de fogo. Já na rua Itororó, em um momento de comoção com a presença de amigos e familiares da vítima, todos os caminhantes pararam para o ato público, com um minuto de silencio, seguido pela Oração de São Francisco de Assis, mais uma vez cantado por Celiah Zaiin.


O pastor Antonio Aloisio fez um breve histórico da vida de pastor Alberto e impressionou com o gesto de perdão ao assassino. “Muitos poderão até não entender, mas te peço meu Senhor que possa resgatar este nosso irmão, que matou o pastor Alberto. Enche a alma dele com o teu amor para que ele se liberte da violência e dos erros que conduzem a sua vida”, destacou. E acrescentou que o ato público não era para expressar nenhum tipo de vingança e sim para proclamar a paz, embora esperasse que fosse feito justiça.

Segundo informações de Clóvis Nunes, o pastor Alberto foi mais uma entre 387 vítimas de arma de fogo em Feira de Santana em 2010. “A arma é potencializadora da violência. Precisamos desarmar a nossa cidade. Não fosse uma arma próximo das mãos que se encontrava em casa, esse crime não teria ocorrido” disse. No percurso da caminhada, mais de 500 panfletos educativos e informativos sobre a desarmamento foram distribuídos pela Ong MovPaz.

Por Orisa Gomes da assessória do MOV PAZ


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