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quinta-feira, novembro 25, 2010

Mulher presa após tentar matar ex-companheiro com um tiro



Márcia de Oliveira Santos, 28 anos, foi presa na manhã de quinta-feira (25), após ter tentado matar o ex-companheiro Aldo Policarpo de Santana, 30 anos, deflagrando um tiro, que não acertou. Márcia foi presa em flagrante por uma guarnição da Polícia Militar e encaminhada para 2ª Delegacia, onde foi autuada por porte ilegal de arma e tentativa de homicídio. Com ela os policiais encontraram o revólver calibre 38 usado na tentativa de morte.
Segunda a polícia, Aldo Policarpo esteve na manhã de hoje na residência de Márcia, no bairro Conceição e tentou agredi-la. Armada com revólver calibre 38, ela deflagrou um tiro contra ele, que não foi atingido e, imediatamente, ligou para a polícia. Márcia tentou fugir em uma motocicleta, mas foi seguida por Aldo, que estava numa outra moto, informando a polícia sobre a localização da mesma através de um aparelho celular.
Uma guarnição da 66ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), sob o comando do Soldado Brito, conseguiu prender a acusada, quando a mesma transitava pela Rua Fernando São Paulo, no bairro Coronel Jose Pinto, onde recebeu voz de prisão e foi conduzida para a 2ª Delegacia.
Na delegacia, Márcia de Oliveira afirmou para a reportagem que há seis meses não convive mais com Aldo e que ele não aceita o final do relacionamento. “A vida dele é me espancar, me agredir com socos, pontapés, palavras de baixo calão e até me estuprar. Eu já falei com ele que não quero mais, porque estou vivendo com uma parceira, mas ele fica insistindo. Agora eu estou aqui presa, ele lá fora e ela correndo perigo, porque ela não pode se defender”.
“Eu já prestei três queixas na Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (DEAM), mas ninguém nunca tomou providência. Inclusive, ontem (quarta-feira, 24) ele tinha que prestar um depoimento na DEAM, às 16 horas. Mas ele não foi, desafiou a polícia mais uma vez. Ele chegou hoje cedo em minha casa, pulou o muro e já tentava agredir a mim e a minha parceira, quando saquei a arma e deflagrei um tiro para ele ir embora, porque, se eu quisesse matá-lo, eu não atiraria para baixo e sim na cara dele”, afirmou.



TraiçãoAldo Policarpo afirmou para reportagem que convive com Márcia há 12 anos, com quem tem uma filha de 6 anos. Segundo ele, na madrugada do dia 02 de setembro deste ano, flagrou Márcia com duas mulheres em uma cama, na casa de uma de suas amigas. “Ao chegar do trabalho, não a encontrei em casa e fui informado de que ela estava na casa de uma amiga, onde a flagrei mantendo relações sexuais com as duas mulheres. Nesse mesmo momento, quando eu contestei o que estava acontecendo, as três me agrediram com socos, pontapés e até cacetadas. A minha sorte foi que uma viatura da polícia passava pelo local e me socorreu. Depois fui medicado no HGCA e registrei uma queixa na delegacia”, disse Aldo.
“Depois dessa confusão, 30 dias depois, passamos a conviver juntos outra vez. No período, recebi uma indenização e estava com 5 mil reais na minha conta. Ela mandou que eu comprasse móveis novos e depois que eu comprei e ela viu que não tinha mais nada na conta, foi-se embora levando todos meus móveis. Quero que ela me devolva os móveis e deixe minha vida em paz”, afirmo Aldo Policarpo.

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