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terça-feira, novembro 23, 2010

Bomba Relógio: Carceragem com 170 presos


Devido à superlotação de presos que da Carceragem do Complexo Policial Investigador Bandeira (176 presos, sendo que a carceragem comporta apenas 35), a qualquer momento os presos podem se rebelar.
A reportagem do Polícia É Viola conversou com um dos presos, que não quis ser identificado com medo de represália. “Na minha cela, que deveria comporta 6 presos, tem 14 e às vezes 16 ou mais. Se aí fora está fazendo esse calor, imagine aqui dentro. Os parceiros (presos) às vezes dormem no corredor, porque não cabe todo mundo nas celas”.
O delegado Madson Sampaio, que assumiu interinamente, na segunda-feira (22), a coordenadoria da Policia Civil de Feira de Santana, no período de férias do delegado Fábio Lordello, já encontra vários problemas.
Segundo os policiais que trabalham no complexo, é uma situação de risco, pois existem presos deitados nos corredores entre as celas. “Deus no guarde, mas não quero estar aqui na hora de uma rebelião”, disse um agente de plantão. “Entre a minha vida e a deles, eu vou escolher a minha. Aqui não tem segurança para nós policiais”, afirmou um agente, que preferiu não ser identificado.O delegado Fábio Lordello, antes da saída de férias, comunicou os fatos ao judiciário e informou que a questão da superlotação pode se transformar em rebelião. Nas gestões anteriores, os coordenadores requisitavam da Polícia Militar uma viatura na área externa da delegacia para evitar um resgate de presos ou rebelião no Complexo Policial.





Rebelião
No início do ano, aconteceu uma rebelião no complexo policial, onde policiais do Centro de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil se deslocaram para Feira de Santana e conseguiram acabar com a rebelião. Na oportunidade, 50 presos foram transferidos para o Presídio de Segurança Máxima de Serrinha e outros 20 para o Conjunto Penal de Feira de Santana, deixando a carceragem com 70 presos.

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