Prefeitura de Feira de Santana

Feira do Rolo: Autoridade policial diz que a culpa é da prefeitura

Funcionando regularmente nos fundos do SAC, na avenida Olímpio Vital, no Centro, a "Feira do Rolo" tem trazido dor de cabeça para as autoridades policiais de Feira de Santana que tentam combater a criminalidade, crescente no município. De acordo com delegados, grande parte dos produtos negociados no local são provenientes de furtos ou roubos e o maior problema é a venda de armas.
A polícia informa que a grande dificuldade para prender quem vende e quem compra arma é a prova material, mas a negociação acontece naquele local. O vendedor atrai o comprador e quando percebe que não é um policial disfarçado, negocia o tipo da arma e faz a entrega em outro lugar, mas, segundo a polícia, a existência da Feira estimula a criminalidade.
Em entrevista ao repórter Denivaldo Costa, os delegados Marcelo Marques, titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), Madson Sampaio , titular da 2ª Delegacia e Fábio Lordelo, Coordenador da Polícia Civil em Feira de Santana, foram unânimes: a prefeitura tem sua parcela de culpa ao permitir a realização da Feira do Rolo.

O delegado Marcelo Marques informou que as polícias civil e militar têm realizado blitz constantes no local, mas o problema continua. A falta de fiscalização por parte da prefeitura estimula o negócio ilegal no centro da cidade. Boa parte dos acusados de crimes ou presos por porte ilegal de arma declarou em entrevistas que adquiriu a arma na Feira do Rolo.


Operação
Na operação de rotina realizada na manhã de ontem (14) pela Polícia Militar na Feira do Rolo, localizada no fundo do SAC, foram apreendidos produtos e aparelhos eletrônicos ilegais. De acordo com o chefe do Serviço de Investigação da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), Nilton Andrade, a operação tem o objetivo de coibir a comercialização desses produtos.



“É difícil acabar, mas a gente tentar coibir”. Ainda segundo Andrade, nenhuma arma foi encontrada. “Por enquanto, não temos resultado completo e não sei se no meio dos produtos apreendidos, mas outras equipes estão fazendo a perícia no local, o que eu posso afirmar é que dentre os produtos apreendidos estão celulares sem nota fiscal e de procedência criminosa, bicicletas e cerca de 500 unidades de doces vencidos”, informou.


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