Por Ana Clara Teixeira/ Fotos Gleidson Santos
O empresário Marcos Roberto dos Santos (35) e o representante comercial José Geraldo Filho (46) foram detidos na última quinta-feira sob acusação de aplicarem um golpe para adquirir seis veículos Fiat Uno novos junto a uma concessionária de Feira de Santana. Segundo o delegado Fábio Daniel Lordelo, coordenador regional da Polícia Civil, ambos são tidos como prováveis estelionatários.
A denúncia partiu da própria concessionária, que logo desconfiou da autenticidade dos documentos mostrados na compra – incluindo CPF e RG. Os automóveis tiveram custo individual equivalente a 24 mil reais, tendo sido repassados por 20 mil reais a uma revendedora situada na Avenida Maria Quitéria, onde a polícia conseguiu apreendê-los. “Acredito que o dono da revendedora agiu de boa fé, pois as notas fiscais emitidas anteriormente indicavam que a negociação seria lícita”, afirma Lordelo.
Marcos Roberto teria se utilizado de uma identidade falsa para ludibriar as duas empresas. Apresentando-se como Roberto Costa Silva, ele retirou sozinho todos os carros no sábado, dia 07, mediante um cheque roubado no valor de aproximadamente 145 mil reais. “Ele falsificou o boleto, colocando o nome do verdadeiro dono do cheque, já que o banco não aceitaria pagar algo com cheque de terceiros. Em seguida, adulterou a autenticação do banco”, explica o delegado. A desconfiança da concessionária surgiu devido ao envolvimento dos cheques na quitação.
A denúncia partiu da própria concessionária, que logo desconfiou da autenticidade dos documentos mostrados na compra – incluindo CPF e RG. Os automóveis tiveram custo individual equivalente a 24 mil reais, tendo sido repassados por 20 mil reais a uma revendedora situada na Avenida Maria Quitéria, onde a polícia conseguiu apreendê-los. “Acredito que o dono da revendedora agiu de boa fé, pois as notas fiscais emitidas anteriormente indicavam que a negociação seria lícita”, afirma Lordelo.
Marcos Roberto teria se utilizado de uma identidade falsa para ludibriar as duas empresas. Apresentando-se como Roberto Costa Silva, ele retirou sozinho todos os carros no sábado, dia 07, mediante um cheque roubado no valor de aproximadamente 145 mil reais. “Ele falsificou o boleto, colocando o nome do verdadeiro dono do cheque, já que o banco não aceitaria pagar algo com cheque de terceiros. Em seguida, adulterou a autenticação do banco”, explica o delegado. A desconfiança da concessionária surgiu devido ao envolvimento dos cheques na quitação.
Antes da falsificação, o boleto estava registrado com a pessoa jurídica de uma empresa de propriedade do acusado. As investigações apontam que, teoricamente, essa empresa estava em funcionamento há cinco meses no setor comercial de Feira de Santana. Entretanto, todos os seus atos constitutivos são considerados falsos, uma vez que envolvem a documentação de uma terceira pessoa inexistente. A polícia ainda atribui aos presos a adulteração de declarações e comprovantes de imposto de renda e extratos de cartões de crédito.
José Geraldo, que ocupa o cargo de gerente da empresa, é acusado de ser o grande parceiro de Marcos Roberto no golpe dos veículos, embora jamais tenha assumido outra identidade. Informações obtidas durante a operação policial dão conta de que os dois desejavam partir para São Paulo após concretizarem o plano. A polícia trabalha com a possibilidade de os dois fazerem parte de um esquema muito maior, uma quadrilha de estelionatários locais que começa a ser desarticulada.
Histórico criminoso
O delegado lembra que a ficha policial de Marcos Roberto compreende crimes de estelionato formação de quadrilha praticados em outras ocasiões. Consultado pela imprensa, ele não quis se pronunciar a respeito. José Geraldo, por sua vez, confirma que já respondeu por porte ilegal de armas, mas nega qualquer ligação com atividades criminosas atualmente.
A fim de se defender das suspeitas, José Geraldo menciona seu suposto currículo profissional bem-sucedido. “Estou aqui somente porque faço a gerência de compras de uma loja comercial pertencente a um empresário. Sou representante comercial em Feira de Santana há 10 anos, os atuantes no ramo me conhecem”, alega. O acusado também acrescenta que não pretende apontar o amigo como único culpado. “O papel de investigar e acusar cabe à polícia”.
Questionado sobre o tempo de trabalho na empresa, o gerente alega ter sido contratado por acaso há apenas 20 dias. Lordelo, porém, ignora o depoimento e demonstra estar convicto da participação de José Geraldo. “Isso é o que eles sempre dizem”, finaliza.
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O delegado lembra que a ficha policial de Marcos Roberto compreende crimes de estelionato formação de quadrilha praticados em outras ocasiões. Consultado pela imprensa, ele não quis se pronunciar a respeito. José Geraldo, por sua vez, confirma que já respondeu por porte ilegal de armas, mas nega qualquer ligação com atividades criminosas atualmente.
A fim de se defender das suspeitas, José Geraldo menciona seu suposto currículo profissional bem-sucedido. “Estou aqui somente porque faço a gerência de compras de uma loja comercial pertencente a um empresário. Sou representante comercial em Feira de Santana há 10 anos, os atuantes no ramo me conhecem”, alega. O acusado também acrescenta que não pretende apontar o amigo como único culpado. “O papel de investigar e acusar cabe à polícia”.
Questionado sobre o tempo de trabalho na empresa, o gerente alega ter sido contratado por acaso há apenas 20 dias. Lordelo, porém, ignora o depoimento e demonstra estar convicto da participação de José Geraldo. “Isso é o que eles sempre dizem”, finaliza.
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