Geiner Marques de Carvalho, 64 anos, advogado de boa parte dos 20 integrantes da quadrilha que aplicava golpes em empresas que tinham dívidas com o fisco, desarticulada na última segunda-feira (23), foi preso na tarde de quarta-feira (25), quando compareceu ao prédio da Polícia Civil, na Piedade, tentando saber onde estavam recolhidos os seus clientes. Também participante do esquema, Geiner tinha um mandado de prisão temporária em aberto, expedido pela juíza Ana Keila Lola.
De acordo com a delegada Carmem Dolores Bitencourt, diretora do DCCP (Departamento de Crimes Contra o Patrimônio), que cumpriu o mandado de prisão contra o advogado, Geiner participava ativamente da organização criminosa, e tinha entre seus clientes o estelionatário Antônio Marcelo dos Santos, líder do grupo. Interno da Penitenciária Lemos Brito (PLB), Marcelo agia de dentro do presídio, e desde anteontem cumpre prisão temporária no Complexo Policial dos Barris.“Geiner Marques empenhava-se em conseguir, junto a instituições financeiras, a liberação de contas bloqueadas que continham dinheiro obtido de forma fraudulenta”, salientou a diretora do DCCP, que deu voz de prisão ao advogado às 13 horas de ontem, quando este a procurou na sede do departamento, no prédio da Polícia Civil. Segundo a delegada, a participação de Geiner na quadrilha foi apontada por comparsas, interrogados na segunda-feira (23) na sede da COE (Coordenadoria de Operações Especiais da Polícia Civil). A polícia apurou que o motorista de Geiner Marques Carvalho, João do Vale, um dos capturados durante a “Operação Máscara”, lhe fora indicado pelo estelionatário Antônio Marcelo dos Santos. Geiner segue custodiado na Polinter, onde também está preso Gilberto Lins, o outro advogado membro da organização criminosa.
Força-Tarefa A desarticulação da quadrilha liderada pelo presidiário Antônio Marcelo Santos foi resultado de oito meses de investigação conduzida por uma força-tarefa composta pelas secretarias da Segurança Pública, Fazenda e da Justiça Cidadania e Direitos Humanos. A organização criminosa recebia apoio do agente público Antônio Natividade Oliveira, lotado na Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), e dois agentes penitenciários.Outros dois detentos da PLB, Júlio Souza, mais conhecido como “Judson”, preso quando tentou entregar um aparelho celular para o traficante “Perna”, este recolhido num presídio federal, e Sílvio Santos, o “Xarope”, também faziam parte do bando. A “Operação Máscara” apurou que a organização criminosa lucrou em um ano aproximadamente R$ 1 milhão.Com acesso a informações sigilosas da Sefaz, fornecidas pelo agente público Antônio Natividade Oliveira, que tinha mais de 30 anos de serviço público, os estelionatários se passavam por auditores fiscais, delegados de polícia, oficiais da PM, e até mesmo desembargadores, para negociar pendências fiscais com os donos das empresas. Os empresários recebiam ofertas de descontos para quitação da dívida. O advogado Gilberto Oliveira Lins, fazia a assessoria jurídica da quadrilha. Policiais da COE e da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap) cumpriram 14 mandados de busca, sendo quatro deles na PLB. Nas celas dos internos “Judson” e “Xarope” foram encontrados 179 dolinhas de maconha e 30 gramas de cocaína. Eles foram indiciados também por tráfico de drogas.Em posse da quadrilha também foram apreendidos cinco carros de luxo, R$ 8.300,00, três armas, uma faca e farta documentação de empresários, contadores e advogados que haviam sido contatados pelos criminosos.
De acordo com a delegada Carmem Dolores Bitencourt, diretora do DCCP (Departamento de Crimes Contra o Patrimônio), que cumpriu o mandado de prisão contra o advogado, Geiner participava ativamente da organização criminosa, e tinha entre seus clientes o estelionatário Antônio Marcelo dos Santos, líder do grupo. Interno da Penitenciária Lemos Brito (PLB), Marcelo agia de dentro do presídio, e desde anteontem cumpre prisão temporária no Complexo Policial dos Barris.“Geiner Marques empenhava-se em conseguir, junto a instituições financeiras, a liberação de contas bloqueadas que continham dinheiro obtido de forma fraudulenta”, salientou a diretora do DCCP, que deu voz de prisão ao advogado às 13 horas de ontem, quando este a procurou na sede do departamento, no prédio da Polícia Civil. Segundo a delegada, a participação de Geiner na quadrilha foi apontada por comparsas, interrogados na segunda-feira (23) na sede da COE (Coordenadoria de Operações Especiais da Polícia Civil). A polícia apurou que o motorista de Geiner Marques Carvalho, João do Vale, um dos capturados durante a “Operação Máscara”, lhe fora indicado pelo estelionatário Antônio Marcelo dos Santos. Geiner segue custodiado na Polinter, onde também está preso Gilberto Lins, o outro advogado membro da organização criminosa.
Força-Tarefa A desarticulação da quadrilha liderada pelo presidiário Antônio Marcelo Santos foi resultado de oito meses de investigação conduzida por uma força-tarefa composta pelas secretarias da Segurança Pública, Fazenda e da Justiça Cidadania e Direitos Humanos. A organização criminosa recebia apoio do agente público Antônio Natividade Oliveira, lotado na Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), e dois agentes penitenciários.Outros dois detentos da PLB, Júlio Souza, mais conhecido como “Judson”, preso quando tentou entregar um aparelho celular para o traficante “Perna”, este recolhido num presídio federal, e Sílvio Santos, o “Xarope”, também faziam parte do bando. A “Operação Máscara” apurou que a organização criminosa lucrou em um ano aproximadamente R$ 1 milhão.Com acesso a informações sigilosas da Sefaz, fornecidas pelo agente público Antônio Natividade Oliveira, que tinha mais de 30 anos de serviço público, os estelionatários se passavam por auditores fiscais, delegados de polícia, oficiais da PM, e até mesmo desembargadores, para negociar pendências fiscais com os donos das empresas. Os empresários recebiam ofertas de descontos para quitação da dívida. O advogado Gilberto Oliveira Lins, fazia a assessoria jurídica da quadrilha. Policiais da COE e da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap) cumpriram 14 mandados de busca, sendo quatro deles na PLB. Nas celas dos internos “Judson” e “Xarope” foram encontrados 179 dolinhas de maconha e 30 gramas de cocaína. Eles foram indiciados também por tráfico de drogas.Em posse da quadrilha também foram apreendidos cinco carros de luxo, R$ 8.300,00, três armas, uma faca e farta documentação de empresários, contadores e advogados que haviam sido contatados pelos criminosos.
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