Prefeitura de Feira de Santana

PF, PC e PRF deflagram operação em combate ao Tráfico de Drogas

A Força Tarefa da Polícia Federal, composta por integrantes da SSP/BA, CORE, e BOPE, conjuntamente com a Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal, na manhã desta sexta-feira (29/8), deflagrou a Operação Hati, com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação relativa ao tráfico de drogas e crimes conexos, como homicídios, sequestros e roubos no município de Eunápolis/BA.


A investigação é um desdobramento da apreensão de drogas ocorrida na semana passada, no estado do Rio de Janeiro, quando dois indivíduos foram presos em flagrante transportando significativa quantidade de drogas sintéticas, cujo destino era a cidade baiana de Eunápolis.


Após diligências, foram identificados endereços com possível relação com essa atividade criminosa, inclusive com suspeita de conexão com recente homicídio ocorrido em Eunápolis, nesse mês de agosto.




Durante as buscas foram apreendidas armas, balança de precisão e substância assemelhada a droga ilícita ou insumo para sua produção. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão expedidos 1ª Vara Criminal da Comarca de Eunápolis.

As investigações seguem em curso visando obter maiores elementos que levem à desarticulação de ações coordenadas por parte de criminosos que atuam na região do extremo sul, reforçando ações integradas das forças de segurança.

 

Distribuidora de medicamentos em Feira de Santana é alvo da Operação Justa Causa por suspeita de receptação

A operação, denominada Justa Causa é do Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC), através da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), e cumpriu sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Salvador, Feira de Santana e Candeias.



Uma dessas supostas empresas de fachada foi alvo de mandado de busca e apreensão. Por volta das 10h00 da manhã do dia 28/0/2025, equipes da Delegacia de Repressão de Furtos e Roubos de Feira de Santana, unidade do DEIC e 1ª Coorpin, cumpriram mandado na sede da empresa, onde foram apreendidos 01 computador, 02 notebooks, 03 celulares, e diversos documentos.



As investigações apuram a atuação de um grupo criminoso especializado em estelionatos, falsidade documental e receptação. Constatou-se que uma funcionária da empresa fraudava o sistema de pedidos eletrônicos, inserindo pedidos falsos em nome de hospitais com crédito pré-aprovado. Contudo, os produtos eram desviados para endereços fictícios ou empresas de fachada, sendo posteriormente comercializados a preços abaixo do mercado, favorecendo receptadores.

O material apreendido na empresa será encaminhado a pericia e a analise visa a subsidiar a investigação.

Operação Motoboss mira organização criminosa com atuação interestadual em Feira um morre durante a operação

A Polícia Civil da Bahia, por meio da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (1ª Coorpin/Feira de Santana), deflagrou, na manhã desta quinta-feira (28), a Operação Motoboss, voltada ao cumprimento de medidas cautelares contra integrantes de uma organização criminosa com núcleo em Feira de Santana e atuação em outros estados. As ações ocorreram em Feira de Santana, Salvador, Camaçari, Lauro de Freitas e Serrinha, além de cidades em Goiás, Sergipe e São Paulo.

 


Até o momento, foram cumpridos 13 mandados de prisão e 29 mandados de busca e apreensão, totalizando 42 ordens judiciais expedidas pela Vara do Júri da Comarca de Feira de Santana. Durante a execução, um dos alvos resistiu à prisão no bairro São João, em Feira de Santana, entrou em confronto armado com as equipes, foi atingido, socorrido e após atendimento médico, não resistiu.

Na operação, foram apreendidos drogas, veículos, armas e celulares, que serão analisados e integrados aos inquéritos em andamento. As investigações, iniciadas há dez meses, identificaram a atuação estruturada do grupo, com envolvimento em homicídios, tráfico de entorpecentes e movimentações financeiras suspeitas, com indícios de lavagem de capitais.

A Operação Motoboss faz parte de um trabalho conjunto e conta com a participação de todos os departamentos operativos da Polícia Civil da Bahia, da Polícia Militar e do Departamento de Polícia Técnica (DPT). As diligências continuam para localizar outros investigados.

Felipe Freitas afirma que Operação Carbono Oculto prova que combate ao crime organizado se faz com inteligência

A Receita Federal e órgãos parceiros deflagraram, nesta quinta-feira, 28 de agosto, a “Operação Carbono Oculto”. Trata-se da maior ação contra o crime organizado da história do país, em termos de cooperação institucional e amplitude no alcance das metas. O objetivo da operação é desmantelar esquema de fraudes e de lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.

Secretario Estadual Felipe Freitas 


“Essa ação do governo Lula contribui amplamente para a superação do problema da violência na nossa sociedade e reforça a lógica de que só com inteligência e investigação venceremos o crime organizado em nosso país. É a maior e mais bem sucedida operação de enfrentamento ao crime, feita com planejamento e respeito à legalidade. Uma operação de muito sucesso, sem disparar tiros a esmo, sem por em risco a vida dos profissionais de segurança, sem lesar direitos das comunidades”, afirma o secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia, Felipe Freitas.

“Não podemos ceder ao discurso de que ‘bandido bom é bandido morto’, e nem repetir a estupidez de que a mera ação armada vai resolver o problema da segurança no Brasil”, declarou ainda o secretário, que destacou a cooperação institucional e a amplitude da investida como fatores essenciais ao sucesso da operação. As investigações focam elos da cadeia de combustíveis, controlados pelo crime organizado, que vão desde a importação, produção, distribuição e comercialização ao consumidor final, até os elos finais de ocultação e blindagem do patrimônio via fintechs (empresas que utilizam tecnologia para inovar e oferecer serviços financeiros de forma digital) e fundos de investimentos.

A articulação institucional envolveu, além da Receita Federal do Brasil e a Polícia Federal, as polícias Civil e Militar; a Agência Nacional de Petróleo (ANP); e a Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo (PGE/SP), por meio do Grupo de Atuação Especial para Recuperação Fiscal (Gaerfis). O objetivo é desmantelar esquema de fraudes e de lavagem de dinheiro no setor de combustíveis. Foram mais de 350 alvos, entre pessoas físicas e jurídicas suspeitas de crimes contra a ordem econômica, adulteração de combustíveis, crimes ambientais, lavagem de dinheiro, fraude fiscal e estelionato nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.

“Os bilhões de reais que movimentam o tráfico não estão nas favelas. Circulam na mão de grandes empreendedores do crime, que precisam ser alcançados, seja com ações investigativas fortes e integradas, com a participação de órgãos de inteligência financeira, e com envolvimento ativo da Receita Federal”, aponta Freitas, que parabenizou o ministro Fernando Haddad e equipe na gestão do que chamou de “uma arrojada política de combate aos privilégios tributários”, e na contribuição para a consolidação de um país mais seguro, com respeito às leis e aos direitos fundamentais.

Waldez Góes sobre o AgroAmigo: “O microcrédito veio para ficar”

Programa de microcrédito produtivo destinado a agricultores familiares, pecuaristas, pescadores artesanais, indígenas, quilombolas e extrativistas com renda bruta anual de até R$ 50 mil, o AgroAmigo ganhou mais nas regiões Norte e Centro-Oeste. Com orçamento reforçado em R$ 1 bilhão dos Fundos Constitucionais de Financiamento, a iniciativa busca beneficiar mais de 100 mil famílias com crédito acessível para custeio e investimento nas pequenas propriedades.

Waldez: 'As dificuldades que antes poderiam ser barreiras, como distâncias, rios, ramais, igarapés, agora temos tecnologia para isso. Temos parceiros institucionais'. Foto: Diego Campos / Secom / PR


Criamos várias possibilidades para a pessoa acessar o crédito. Ela pode se valer dos mutirões que vamos realizar, do operador de crédito que vai até ele, da orientação da prefeitura, da cooperativa para orientar e fazer o plano dele receber os recursos. O que for mais fácil”

Waldez Góes, ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional

Nesta quinta-feira, 28 de agosto, durante participação no Bom Dia, Ministro, Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) explicou que a intenção é destinar R$ 1 bilhão para cada uma das regiões. “Fizemos um piloto em 2024, de R$ 150 milhões na região Centro-Oeste e Norte. Foi bem-sucedido, o que nos deu a garantia para, agora, anunciar R$ 1 bilhão. É microcrédito para agricultor, pescador, produtor artesanal, para o turismo rural, o extrativista, o quilombola, o índio”, detalhou.

Segundo o ministro, o microcrédito voltado para a Amazônia deve chegar a R$ 2 bilhões em 2026. “No ano que vem, o Banco da Amazônia prevê operar R$ 1 bilhão e meio. E nós vamos operar R$ 1 bilhão pela Caixa Econômica. Então, no ano que vem, só na Amazônia, vai chegar em torno de 2 bilhões e meio de reais de microcrédito”, projeta.

REDUÇÃO DE DESIGUALDADES – O AgroAmigo já é referência no Nordeste e surgiu a partir da articulação para reservar parte dos Fundos Constitucionais de Financiamento para pequenos produtores. A medida cumpre determinação do Governo Federal de reduzir desigualdades regionais, incluir os mais pobres e combater a fome, destinando recursos historicamente voltados a grandes projetos para a agricultura familiar.

SUPERAÇÃO DE BARREIRAS - O ministro explicou que a expansão para o Norte e Centro-Oeste foi pensada para superar barreiras logísticas que antes dificultavam o acesso ao crédito nessas regiões. “As dificuldades que antes poderiam ser barreiras, como distâncias, rios, ramais, igarapés, agora temos tecnologia para isso. Temos parceiros institucionais”, ressaltou Góes.

LIMITES DIFERENCIADOS – A linha de crédito prevê limites diferenciados: até R$ 15 mil para mulheres, R$ 8 mil para jovens (18 a 29 anos) e R$ 12 mil para homens. Uma mesma família pode acessar até R$ 35 mil, de acordo com o perfil dos integrantes. Os recursos podem ser usados para investimento em infraestrutura produtiva — como construção de reservatórios, armazéns, sistemas de irrigação, recuperação de pastagens, aquisição de matrizes e reprodutores, ou montagem de pequenas agroindústrias — e também para custeio de despesas do dia a dia, como compra de sementes, adubos e ração.

CONDIÇÕES FAVORÁVEIS — A operação em parceria com a Caixa Econômica Federal prevê juros de apenas 0,5% ao ano, prazo de até três anos para pagamento e bônus de adimplência de até 40%. “Pagando em dia, não precisa esperar três anos para quitar. Pode pagar em um ano, em dois. Tem gente que já está adiantando o pagamento. Adianta para pagar porque vai pagar só 60%. Ele investe, gera o produto, paga a dívida e já acessa um novo crédito”, pontuou o ministro.

COMO SOLICITAR — O acesso ao crédito é feito por meio do aplicativo Conquista+. Após abrir a conta, o agricultor solicita o atendimento de um agente de crédito credenciado, que acompanha todo o processo, da proposta à liberação do recurso, inclusive com visitas às comunidades e propriedades. Cooperativas, associações e sindicatos agrícolas também podem orientar e apoiar na solicitação. “Criamos várias possibilidades para a pessoa acessar o crédito”, ressaltou Waldez Góes. “Ela pode se valer dos mutirões que vamos realizar, do operador de crédito que vai até ele, da orientação da prefeitura, da cooperativa para orientar e fazer o plano dele receber os recursos. O que for mais fácil”.

Feirense assume Direção Geral na Faculdade Nacional de Direito da UFRJ

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