![]() |
| Deputado Colbert Martins |
Vários moradores de Feira de Santana entraram em contato com diversos veículos de comunicação da cidade, após a divulgação da Operação da Polícia Federal, ocorrida nesta manhã nos estados do Amapá e em São Paulo, além de Brasília, onde deteve 38 pessoas, entre elas o secretário nacional de Desenvolvimento de Programas de Turismo, Colbert Martins da Silva Filho.
“Nos feirenses confiamos muito em Colbert Martins e sabemos de sua dignidade e de sua honestidade, com certeza a PF deve ter se enganado em colocar Colbert no meio de uma investigação que começou em 2009, onde ele assumiu essa pasta no inicio deste ano, então, os erros e as roubalheiras aconteceu entre 2009 e 2010”. Afirmou Antonio Avelino, morador do bairro Jardim Cruzeiro.
A dona de casa Maria de Lourdes afirmou para reportagem do Polícia é Viola, que confia muito em Colbert Martins e com certeza a própria Polícia Federal deverá esclarecer que Colbert não tem nada a ver com a investigação. “È só analisarmos, a investigação deu inicio no ano de 2009, Colbert veio assumir a pasta em 2011, antes de Colbert quem assumia a pasta era o povo de José Sarney, mas, meu povo de Feira e Região, vamos ficar, despreocupado que o nosso Colbert Martins não tem nada a ver com essa investigação”.
O comerciante Rosival da Silva afirmou para o Polícia é Viola que se Colbert fosse desonesto, ele já era prefeito de Feira de Santana há tempo, por que ele é direito, não promete nada o que não pode ser cumprido, ele não nada dando tapas nas costas de eleitores, ele não engana ninguém, então uma pessoa dessa natureza, demonstra que seja honesta, vamos aguardar e ver que Colbert tem nada a ver com isso.
A OPERAÇÃO
O secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa, que tem o cargo mais importante da pasta depois do ministro, está entre 38 presos na Operação Voucher da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta terça-feira (9).
Conforme a PF, a ação visa "combater o desvio de recursos públicos destinados ao Ministério do Turismo por meio de emendas parlamentares ao Orçamento da União".
O G1 procurou a assessoria de imprensa do ministério, que disse que ainda não tem informações sobre a operação. Dirigentes do ministério estão reunidos com a consultoria jurídica da pasta para decidir quais procedimentos serão adotados.
Conforme a PF, a operação contou com 200 agentes que cumpriram 19 mandados de prisão preventiva (sem prazo determinado), 7 de busca e apreensão e outros 19 de prisão temporária (de cinco dias prorrogáveis por mais cinco dias), em Brasília, São Paulo e Macapá (AP).
Além do secretário-executivo, foi preso o secretário nacional de Desenvolvimento de Programas de Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, um ex-presidente da Embratur, além de empresários, diretores do ministério e funcionários do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi). O G1 tenta contato com dirigentes do Ibrasi.
Só em Brasília foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva, 2 de busca e apreensão e 5 de prisão temporária. Todos os presos temporários serão transferidos para Macapá, segundo a Polícia Federal.
Conforme a assessoria do ministério, o ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB), está em São Paulo e chega a Brasília no começo da tarde desta terça.
A Operação Voucher foi realizada pela superintendência regional da PF no Amapá, com o apoio das superintendências regionais em São Paulo e no Distrito Federal.
Investigação
Em nota, a PF afirma que foram detectados indícios de desvio de dinheiro público em um convênio que previa a qualificação de profissionais de turismo no Amapá.
O convênio foi assinado entre o ministério e o Ibrasi em 2009, e de acordo com a PF, não teria tido chamamento público para que outras entidades se candidatassem a oferecer o serviço.
Ainda de acordo com a PF, o instituto – que é uma organização sem fins lucrativos – não tinha condições técnicas de prestar os serviços de qualificação.
De acordo com a PF, houve ainda direcionamento de contratações a empresas que fariam parte do suposto esquema de desvio. Além disso, foi verificada ausência de preços de referência, não execução ou execução parcial de serviços, pagamentos antecipados, fraudes nos comprovantes de despesas e falhas na fiscalização do convênio.





