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Taiwan testa mísseis, erra alvos e causa temor na região

Quase um terço dos mísseis disparados hoje por militares taiwaneses durante um exercício de defesa aérea erraram seus alvos. O resultado aumentou os temores sobre a capacidade defensiva da ilha, em meio à crescente predominância militar da China na região, informou o jornal The Wall Street Journal.
O Ministério da Defesa Nacional afirmou hoje que seis dos 19 mísseis não atingiram seus alvos, em um teste na base Jiupeng, na costa sudeste de Taiwan. O presidente Ma Ying-jeou disse que não estava satisfeito com os erros e que "ainda há espaço para melhorias".
Chong Pin Lin, ex-vice-ministro da Defesa e hoje professor na Universidade Tamkang, de Taiwan, disse que a ilha perdeu sua liderança em foguetes aéreos e em suas capacidades defensivas também por mar para a China ao longo da última década. "O balanço militar ao longo do estreito pendeu para o outro lado", afirmou. "Taiwan precisa de mais algumas capacidades para fazer Pequim pensar duas vezes antes de invadir Taiwan."
O exercício militar em Jiupeng ocorre no mesmo dia do início da visita de Estado do presidente chinês, Hu Jintao, aos Estados Unidos. Também acontece uma semana após a China revelar sua nova geração de aeronaves J-20. Ma ressaltou que o exercício foi de "rotina" e não está relacionado à visita de Hu a Washington nem a uma suposta corrida armamentista regional.
Em um esforço para melhorar seus sistemas de defesa, Taiwan tem nos últimos anos comprado armas defensivas dos EUA, apesar dos fortes protestos da China. A ilha afirmou no mês passado que havia começado a produzir mísseis de longo alcance em larga escala, capazes de chegar a cidades chinesas.
As relações entre Taiwan e China, outrora inimigos, têm melhorado desde 2008, quando o Kuomintang se tornou o partido governista em Taiwan. Essa força política tomou uma série de políticas e acordos comerciais para aproximar as duas economias.
O governo da China, porém, que afirma que Taiwan é parte de seu território, não descarta a possibilidade de usar a força militar caso a ilha se mova para buscar a independência formal. A China continua a manter mais de mil mísseis balísticos apontados para a ilha, segundo funcionários dos EUA e de Taiwan. As informações são da Dow Jones.

Tunísia enfrenta novos protestos e 3 ministros renunciam

Milhares de pessoas protestaram hoje em várias cidades da Tunísia. Os manifestantes exigem que os membros do antigo regime do país sejam excluídos da nova administração, segundo repórteres da France Presse. Além disso, três ministros ligados à oposição anunciaram que não mais integrarão o novo governo.
O principal sindicato tunisiano, que teve um importante papel nos protestos pela deposição do presidente Zine El Abidine Ben Ali, recusou-se a reconhecer o novo comando do país, segundo um funcionário da entidade. O Sindicato Geral dos Trabalhadores Tunisianos (UGTT, na sigla em francês), tomou a decisão em uma reunião extraordinária.
Já o popular partido islâmico Ennahdha afirmou que não pretende concorrer nas eleições presidenciais e denunciou o novo governo como "de exclusão". Um porta-voz da sigla em Paris, Houcine Jaziri, disse que o partido tomará parte apenas nas eleições legislativas. "Não haverá transição democrática sem o Ennahdha", afirmou.
Ministros
O primeiro-ministro Mohammed Ghannouchi, que ficou no cargo após a saída de Ben Ali, manteve vários ministros do antigo regime, dizendo que os que permaneceram têm "as mãos limpas". Hoje, o ministro dos Transportes e Equipamentos, Anouar Ben Gueddour, afirmou que ele e outros dois ministros vinculados ao sindicato UGTT deixaram o governo. A saída das autoridades ocorre apenas um dia após Ghannouchi anunciar a administração interina,que incluía oposicionistas.
Não está claro ainda se a saída dos ministros poderia causar a queda do novo governo. Os outros ministros que deixaram o cargo são Houssine Dimassi, do Trabalho, e Abdeljelil Bedoui, que não tinha uma pasta específica. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Egito: Condenado à morte atirador que matou cristãos

Um tribunal no sul do Egito condenou à pena de morte um homem muçulmano por abrir fogo contra pessoas que deixavam uma cerimônia do Natal ortodoxo na cidade de Nag Hamadi, matando seis cristãos coptos e um policial muçulmano, disseram autoridades.
A corte de justiça anunciará no próximo mês a sentença de outros dois réus acusados de participar do ataque de 6 de janeiro, afirmaram as autoridades na condição de anonimato.
A decisão deste domingo, que não pode ser recorrida, surge duas semanas após um homem-bomba ter se explodido perto de uma igreja na cidade portuária de Alexandria, matando 21 pessoas e ferindo cerca de outras 100 no atentado mais violento contra cristãos em mais de uma década. Um grupo local inspirado no Al-Qaeda estaria por trás do ataque. As informações são da Associated Press.

Tunísia prende ex-chefe da guarda presidencial

A polícia prendeu neste domingo o ex-chefe da guarda presidencial e dúzias de outros suspeitos de tiroteios que aterrorizaram os tunisianos, como parte dos esforços para restaurar a tranquilidade na nação norte-africana. Observadores do mundo todo buscam sinais sobre qual direção o país seguirá, enquanto uma nova liderança tenta conter saques, incêndios e a violência aleatória, desde que o presidente Zine El Abidine Ben Ali foi forçado a deixar a Tunísia, na sexta-feira.
Dúzias de pessoas morreram em um mês de conflitos entre a polícia e manifestantes zangados com a repressão e a corrupção do governo autocrático de Ben Ali - tumulto que, por fim, marcou o término do seu regime de 23 anos.
O chefe da guarda presidencial, Ali Seriati, e vários colegas foram detidos por acusações de conspirarem contra a segurança do Estado, informou a agência de notícias estatal TAP. Outros detalhes não estavam imediatamente disponíveis, mas agentes de segurança muitas vezes dispararam contra manifestantes desarmados no mês passado.
Mais de 50 pessoas foram presas desde sábado sob suspeita de usarem ambulâncias, carros alugados e veículos dos serviços de proteção civil em tiroteios, disse uma autoridade policial. Uma multidão comemorou hoje em Túnis quando a polícia abordou uma ambulância e prendeu o motorista. "Os criminosos estão usando ambulâncias para atirar nas pessoas", disse uma autoridade encarregada da segurança na região central, mostrando seu distintivo.
A violência de sábado gerou dúvidas sobre uma transição suave para era pós-Ben Ali: atiradores atacaram a polícia no Ministério de Interior e saques sitiaram bairros mais ricos, lojas de departamento e estabelecimentos comerciais da cidade.
Depois de uma noite em que tiros estalavam na capital, uma conhecida defensora dos Direitos Humanos voltou para casa em meio a uma mudança de poder sem precedentes para o mundo árabe. Souhayr Belhassen, que preside a Federação Internacional dos Direitos Humanos, desembarcou no aeroporto de Túnis e disse que seus conterrâneos parecem prontos para liberdades nunca vistas antes no país. As informações são da Associated Press.

Paraguai: Ataque a bomba fere quatro policiais

Uma bomba explodiu ontem, perto da meia-noite, em uma delegacia de polícia, destruiu um veículo de patrulha e deixou quatro agentes feridos no povoado de Horqueta, 440 quilômetros ao norte de Assunção, a capital paraguaia, informou o comissário Carlos Aguilera, diretor policial da região.
O grupo guerrilheiro Exército do Povo Paraguaio (EPP) reivindicou o atentado por meio de um panfleto escrito a mão, afirmando que "nossos mortos estão mais vivos do que nunca. Que vivam os gloriosos e heroicos camaradas. Não esqueceremos nem perdoaremos. Que esqueçam a palavra clemência. Cobraremos caro o festival de torturas e o assassinato de nossos camaradas Aníbal e Simón".
O comunicado artesanal tinha impressa a fotografia do falecido rebelde Simón, cujo nome verdadeiro era Gabriel Zárate Cardozo, morto há sete meses em um enfrentamento com forças especiais da polícia em Canindeyú, 490 quilômetros ao norte de Assunção. O denominado "camarada Aníbal", cujo nome verdadeiro era Nimio Cardozo Cáceres, morreu em confronto com policiais, também em Canindeyú, meses atrás. O panfleto foi encontrado em frente ao edifício da delegacia de Horqueta, após a explosão do artefato, aparentemente de fabricação caseira.
Os policiais feridos foram Rufino Arguello, Nery Rivarola, Marcial Bazán e Juan López, que estavam dentro da patrulha. Os quatro têm menos de 30 anos. O EPP reivindicou na semana passada a explosão de duas bombas em Assunção. Nenhuma delas deixou feridos. Horqueta é a segunda cidade em importância do departamento (Estado) de Concepción e é o local de nascimento da maioria dos líderes do EPP, fugitivos da Justiça. As informações são da Associated Press.

Natal na Lagoa movimenta o domingo com programação gratuita para toda a família

  A magia do Natal vai tomar conta do Parque da Lagoa neste domingo, 14, das 14h às 21h, com uma programação especial e totalmente gratuita ...