Uso estratégico amplia eficiência operacional, reduz riscos para equipes e ajuda na tomada de decisão com dados em tempo real
O uso de drones na segurança pública vem se consolidando
como uma das ferramentas mais eficazes para ampliar a capacidade de vigilância
e resposta das forças policiais em diferentes estados do país. Hoje, soluções
como o Nauru, desenvolvido pela Xmobots, maior empresa de drones da América Latina,
reforçam o avanço tecnológico e a maturidade operacional do setor.
Quando empregados de forma inteligente com integração a
sistemas de comando e controle, análise de dados e inteligência artificial, os
drones deixam de atuar apenas como apoio eventual e passam a multiplicar a
eficiência operacional. Eles ampliam o alcance da vigilância sem aumentar o
efetivo, direcionam equipes somente quando necessário e reduzem o tempo total
de resposta em operações críticas. “O drone se torna um multiplicador de
efetivo. Ele não substitui policiais, mas potencializa sua atuação, além de
oferecer mais segurança, precisão e velocidade no atendimento a ocorrências”,
explica a Diretora Comercial e de Marketing da Xmobots, Thatiana Miloso.
Ajuda tecnológica no combate a ocorrências
Operações de busca em áreas de mata ou comunidades,
perseguições em andamento, monitoramento de fronteiras, localização de
desaparecidos e resposta a desastres são exemplos diretos de missões
transformadas pela cobertura aérea em tempo real. A precisão de sensores
ópticos e câmeras termais evita interpretações imprecisas, reduz erros táticos
e permite antecipar riscos antes que se tornem incidentes.
Esse ganho de segurança também se traduz em proteção às
equipes. Os drones funcionam como “primeiros olhos” em cenários críticos,
permitindo reconhecimento de área sem exposição direta dos agentes. Isso
possibilita identificar suspeitos, pontos de fuga, obstáculos e ameaças, além
de prevenir confrontos desnecessários.
A adoção já está em expansão. O modelo Nauru
500C, por exemplo, já é utilizado pela Polícia Militar de Santa Catarina em
diferentes ocorrências. Com quatro horas de autonomia e alcance operacional de
até 60 km (em visada direta), o equipamento se destaca por ser o único da
categoria com certificação da ANAC para operações BVLOS – Beyond Visual Line of
Sight, em tradução literal Além da Linha de Visão Visual – acima de 400 pés,
além de permitir voos noturnos, atributos que elevam o nível de resposta e a
eficiência do policiamento ostensivo e preventivo.
Outro modelo, o Nauru
100D ISTAR, também pode ser de grande ajuda em operações remotas já que é
ativado em até três minutos e mostra imagens em tempo real com discrição
operacional, baixa assinatura térmica e ruídos reduzidos. Com até seis horas de
voo por kit de baterias e alcance de 30 km, ele antecipa o cenário antes mesmo
da chegada das equipes terrestres, reduzindo o tempo crítico de avaliação e
tomada de decisão.
Aliado a isso, a análise de dados capturados como padrões
térmicos, fluxo de veículos, mapas atualizados e movimentações suspeitas
permitem identificar tendências e reforçar pontos vulneráveis, criando um
modelo de policiamento mais inteligente e baseado em evidências.
Para o futuro, a integração entre hardware, software e IA
tende a acelerar. “Estamos entrando na era dos drones conectados diretamente
aos centros de comando. Eles vão ser parte permanente da rotina operacional das
polícias brasileiras. Esse é um de nossos compromissos, apoiar o Brasil na
construção de forças policiais mais eficientes, preparadas e conectadas ao
futuro” finaliza Miloso.

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