A Polícia Civil de São
Gonçalo dos Campos divulgou o retrato falado do acusado de matar a professora
Rosemeire Almeida dos Santos, que desapareceu naquele município no dia 2 de
março. Após o sumiço, o corpo da vítima apareceu quatro dias depois e desde então
as investigações continuam. Em entrevista, o investigador Wellington Bastos,
explicou o caso.
Inicialmente a investigação foi para o desaparecimento, e
após encontrado o corpo na zona rural, foi identificado como da professora
Rosemeire.
“Começaram a surgir várias denúncias, de possíveis pessoas
que teriam participado deste crime. Um detalhe que chamou atenção foi o
desaparecimento do aparelho celular no dia do crime, que não estava nos
pertences no local, na bolsa da vítima”, explicou Wellington.
Após solicitada a quebra de sigilo telefônico, a polícia
chegou a um vendedor de frutas na BR-116, no município de Rafael Jambeiro, que
disse ter comprado o telefone nas mãos de um andarilho, que teria encontrado o
aparelho próximo ao local do crime. O andarilho estaria indo de bicicleta de
Maceió em direção a São Paulo, quando passou pelo município.
“Ele estava de posse do aparelho e na região de Rafael
Jambeiro e disse ter comprado nas mãos de um andarilho, que vendeu o
equipamento para se alimentar. No entanto não descartamos a possibilidade de
ser uma pessoa da região de São Gonçalo”, ressaltou Wellington.
O corpo da vítima apresentava uma perfuração de arma branca
nas costas e no rosto há uma marca, ainda não identificada a origem. A professora
não sofreu abuso sexual, segundo laudo técnico.
As informações são do repórter Carlos Valadares (Diário da
Feira).
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