Prefeitura Municipal de Feira de Santana

terça-feira, outubro 22, 2013

Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal vem a Feira e diz satisfeito com rumo das investigações da Polícia Civil





A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, presidida pelo deputado federal Marco Feliciano, resolveu acompanhar o caso do pastor evangélico morto na tarde da última quinta-feira (17), durante uma troca de tiros com a polícia na BR-324. Ontem, um representante esteve na cidade, onde se inteirou dos fatos e, em principio, se deu por satisfeito com as investigações empreendidas até o momento, descartando a necessidade de uma segunda visita a cidade.

O deputado federal solicitou que seu chefe de gabinete, Talma Bauer, viesse a Feira de Santana, com a finalidade de apurar informações sobre a morte do pastor Gilmário Sales Lima, 24 anos, e do evangelista Jeisivam Cristiano Dias Brito. Além deles, outros dois homens morreram durante a operação policial.

Talma Bauer, que também é delegado de polícia, teve oportunidade de conversar com familiares do pastor e, durante a tarde, esteve reunido com o coordenador regional de Polícia Civil, Ricardo Brito, com o objetivo de verificar o andamento das investigações.

Ao final do encontro, o chefe de gabinete de Marco Feliciano aproveitou para esclarecer sobre a função da comissão. "Quem investiga é a polícia e quem julga é a Justiça. A comissão tem a função de buscar subsídios, verificar a atuação da polícia e, se tivesse algum erro, lógico que a comissão estaria pronta para entrar em ação e denunciar irregularidades, se por ventura ocorressem", explicou.

Quanto ao trabalho feito pela Policia Civil até o momento, Talma Bauer mostrou-se satisfeito. "Vou fazer um relatório bem circunstanciado sobre o caso e tudo que nos foi apresentado por parte da polícia, foi satisfatório. Não há nada que desabone o trabalho feito até aqui e temos certeza de que as investigações seguem um rumo certo para esclarecer o que de fato houve", analisou.

O chefe de gabinete descartou um retorno da comissão para fazer novos acompanhamentos. "O que as polícias nos disponibilizou foi satisfatório e não há necessidade de voltar, porque qualquer novidade vamos ser informados. De forma que não há dúvidas e só nos resta mesmo é aguardar o rumo das investigações", destacou.

Fonte: Jornal Folha do Estado

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