A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal,
presidida pelo deputado federal Marco Feliciano, resolveu acompanhar o caso do
pastor evangélico morto na tarde da última quinta-feira (17), durante uma troca
de tiros com a polícia na BR-324. Ontem, um representante esteve na cidade,
onde se inteirou dos fatos e, em principio, se deu por satisfeito com as
investigações empreendidas até o momento, descartando a necessidade de uma
segunda visita a cidade.
O deputado federal solicitou que seu chefe de gabinete,
Talma Bauer, viesse a Feira de Santana, com a finalidade de apurar informações
sobre a morte do pastor Gilmário Sales Lima, 24 anos, e do evangelista Jeisivam
Cristiano Dias Brito. Além deles, outros dois homens morreram durante a
operação policial.
Talma Bauer, que também é delegado de polícia, teve
oportunidade de conversar com familiares do pastor e, durante a tarde, esteve
reunido com o coordenador regional de Polícia Civil, Ricardo Brito, com o
objetivo de verificar o andamento das investigações.
Ao final do encontro, o chefe de gabinete de Marco Feliciano
aproveitou para esclarecer sobre a função da comissão. "Quem investiga é a
polícia e quem julga é a Justiça. A comissão tem a função de buscar subsídios,
verificar a atuação da polícia e, se tivesse algum erro, lógico que a comissão
estaria pronta para entrar em ação e denunciar irregularidades, se por ventura
ocorressem", explicou.
Quanto ao trabalho feito pela Policia Civil até o momento,
Talma Bauer mostrou-se satisfeito. "Vou fazer um relatório bem
circunstanciado sobre o caso e tudo que nos foi apresentado por parte da
polícia, foi satisfatório. Não há nada que desabone o trabalho feito até aqui e
temos certeza de que as investigações seguem um rumo certo para esclarecer o
que de fato houve", analisou.
O chefe de gabinete descartou um retorno da comissão para
fazer novos acompanhamentos. "O que as polícias nos disponibilizou foi
satisfatório e não há necessidade de voltar, porque qualquer novidade vamos ser
informados. De forma que não há dúvidas e só nos resta mesmo é aguardar o rumo
das investigações", destacou.
Fonte: Jornal Folha do Estado
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