Com um índice altíssimo de homicídios e acidentes com vítimas fatais ocorrendo na cidade, é cada vez mais frequente a presença de crianças em levantamentos cadavéricos. Este assunto vem sendo alvo de debates entre entidades que atuam na preservação dos direitos infantis e a Polícia Civil.
De acordo com Sara Ribeiro Almeida Carneiro, psicóloga do IUNE e da APAE, a violência, definida como força ou coação exercida intencionalmente contra uma pessoa, e suas diversas espécies, tais como a doméstica, a escolar, a comunitária, entre tantas outras, pode gerar impactos no desenvolvimento de uma criança.
Principalmente se essa violência é presenciada com frequência, especialmente na fase inicial (acima de cinco anos) de suas vidas, quando estão em processo de desenvolvimento físico e mental. “É nessa fase que sua personalidade está se formando, caracterizando a criança como ser único, ou seja, como indivíduo. Assim, se expostas à violência constante, seja vivenciando-a ou presenciando-a, podem desenvolver sintomas de sofrimento mental, tais como desesperança, insegurança, ansiedade, fobias ou até mesmo comprometendo o seu desenvolvimento cognitivo”, destacou Sara.
Com relação aos impactos, a psicóloga destacou que essa exposição pode afetar diretamente o seu comportamento social, tornando-as agressivas ou retraídas e modificando sua percepção sobre o mundo, repercutindo seriamente na vida adulta.
Dessa forma, Sara aconselha que a família e responsáveis fiquem atentos a mudanças de comportamentos. “Com surgimento de quaisquer indícios dos sintomas citados acima, o responsável deve procurar apoio psicológico para identificação e tratamento do problema o mais breve possível”, indica a psicólo
Texto Thamires Erica ( Portaç Folha do Estado com foto de Gleidson Santos
3 comentários:
ele tem que ver mesmo o levantamento cadaverico para ver se eles toma vergonha na cara e procura andar direito. esses meninos de hoje todo dia ver o povo morrendo e quer andar errado .
Muito interessante isso, concordo plenamente.
Até que enfim alguem atentou pra isso.
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