Governo do Estado

quarta-feira, abril 04, 2012

“Fantasmas” do Deputado Estadual Roberto Carlos confessam envolvimento em esquema de desvio de verbas

A Polícia Federal divulgou, em uma coletiva realizada nesta terça-feira (3), mais informações da "Operação Detalhes", deflagrada na manhã do mesmo dia, que investiga um esquema de desvio de recursos públicos por meio de assessores parlamentares "fantasmas" do deputado Roberto Carlos Almeida Leal (PDT) na Assembleia Legislativa da Bahia.

Segundo o superintendente regional da Polícia Federal em exercício, Daniel Veras, as investigações começaram a partir de um relatório emitido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), enviado à Polícia Federal, no qual foram identificadas movimentações finaceiras atípicas realizadas por familiares do deputado no período de 2008 a 2010.

A investigação foi iniciada pela Delegacia da Polícia Federal em Juazeiro, região norte da Bahia, há dois anos e os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. Roberto Carlos Almeida é o atual presidente do clube de futebol Juazeirense e atua como corregedor na Assembleia Legislativa da Bahia.

Dos doze mandados de busca e apreensão expedidos pela PF, dois foram cumpridos nesta manhã na capital baiana. Documentos e computadores foram apreendidos pelo agentes federais no gabinete do deputado, nas cidades baianas de Juazeiro e Uauá, além de Petrolina (PE).

Na coletiva, a PF informou que oito "funcionários fantasmas", todos da cidade de Juazeiro, participavam do esquema. Seis deles já foram ouvidos pela polícia nesta manhã e confessaram participação na ação. Em depoimento, um dos "funcionários fantasma" informou à polícia que nunca chegou a trabalhar na Assembleia Legilativa.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, o esquema funcionava através de depósitos dos salários dos supostos servidores, no valor de R$ 3 a R$ 8 mil, que eram sacados por terceiros e mais uma vez depositados nas contas do filho e da mulher do deputado Roberto Carlos Almeida.

Segundo a PF, os suspeitos ouvidos nesta terça serão indiciados por formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. A Polícia Federal informou ainda que o deputado não foi localizado até o momento.

Fonte: G1.

2 comentários:

Carlão. disse...

A facilidade de meter a mão no dinheiro público é o que fáz muita gente querer ser político, o exemplo está aí para quem quiser ver. Agora vá dizer que um homem desse é ladrão que ele ainda te processa e você vai para a cadeia e ele o ilustre deputado fica gozando de toda liberdade porque de uma forma ou de outra ele tem dinheiro. Agora aqui no nosso país ladrão pé de chinelo não tem vez, não vem que não tem, a polícia esculacha, algema, joga no fundo da viatura fáz miséria, se for preto coitado a situação piora e muito. Agora quem é doido de meter o pé na porta de um deputado desses e levá-lo até a delegacia debaixo de tapas? Quem? São dois pesos e duas medidas sim. Na verdade quem rouba é ladrão, pode ter vulgo ou ser tratado de sua Excelência. É ladrão sim.

a verdade é uma só disse...

Na verdade quem deveria ser preso, são os eleitores que votaram nesse marginal, ou melhor, nesses marginais, porque se colocar chocalho em politico ladrão, minguem dorme. E mais, desafio um, a indicar o nome de um politico que mereça o voto do cidadão trabalhador!