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quarta-feira, janeiro 25, 2012

Acusado de matar homossexual é preso

O cobrador de ônibus Carlos Alberto de Carvalho Júnior, 32 anos, acusado de assassinar o cunhado, homossexual assumido, Augusto Anunciação Neto, 35, com golpes de pá na cabeça, em novembro do ano passado, no bairro São Marcos, já está na carceragem da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), à disposição da Justiça. Preso em cumprimento de mandado de prisão temporária, por investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ele foi apresentado à imprensa, nesta terça-feira (24).

De acordo com a delegada Clelba Regina Teles, do DHPP, que coordenou as investigações, Augusto era pintor e proprietário da microempresa Barbosa Neto Serviços Ltda, especializada em reformas de imóveis. Apesar de cunhados, os dois não mantinham uma relação forte de amizade. Mesmo assim, o cobrador, que estava desempregado, convidou Augusto para ir a um bar, em São Marcos, onde beberam por várias horas. Já de madrugada, Augusto convidou o cunhado para ir até a sua casa, onde, além de mais bebida, consumiram cocaína, até às 6h30, quando Carlos teria ido para casa.

Os dois moram em apartamentos distintos, em um sobrado pertencente à família, localizado também no São Marcos. Carlos mora com a esposa, Joane Lima Anunciação, irmã da vítima, no primeiro andar do imóvel. Augusto ocupava o andar de cima. Por volta de 14h, Carlos voltou até a casa de Augusto e encontrou a porta aberta. Ao entrar no quarto, viu o cunhado despido, em cima da cama e com o rosto desfigurado pelas pancadas com a ferramenta. Segundo a delegada Clelba, preservativos usados estavam espalhados pelo quarto da vítima e a polícia vai apurar se houve conjunção carnal entre ambos.

À delegada do DHPP, o pai da vítima declarou que havia uma pá suja de sangue no quarto de Augusto, que desapareceu pouco antes da polícia chegar ao local do crime. O homem disse ainda que R$ 400, recebidos pelo pintor, há poucos dias, como pagamento por serviços prestados, tinham desaparecido. A perícia apurou que não havia sinais de arrombamento na residência da vítima. Revoltados com a morte de Augusto, um grupo de vizinhos espancou, há 15 dias, Carlos Alberto, que ainda exibia os ferimentos da agressão.

Informações e foto SSP

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