Prefeitura Municipal de Feira de Santana

segunda-feira, julho 18, 2011

A nova face da violência em Feira

A morte de senhora, vítima de assaltantes, no centro da cidade, poderia ser a tal gota d’água capaz de mover as autoridades a tentar, pelo menos, moderar a ação da criminalidade que se transforma em real perigo para o progresso desta cidade na medida em que se mostra capaz de aterrorizar toda a população, afastando a possiblidade de negócios e de empreendimentos, os mais importantes sustentáculos do crescimento de Feira de Santana.

Fato lamentável é que nossas ruas não oferecem segurança e tranquilidade ao cidadão. Já existem o trânsito, confuso, concentrado em pontos de crônicos estrangulamentos, claros convites a discórdias e brigas; vias que nenhum pedestre se arrisca a atravessar, sob pena de morte ou graves lesões corporais, o número alarmante de assassinatos e o constante e perpétuo perigo do assalto, na maioria das vezes à mão armada. A cidade, agora, entra no ciclo das mortes por balas perdidas, sua nova face, até agora apanágio das capitais de grande porte. Bandidos, ao fugir atirando de local de assalto, na quarta-feira última, mataram infeliz comerciária e conseguiram desaparecer, sem deixar vestígios, restando à polícia, segundo as notícias, a esperança de identificá-los ao lançar mão de gravações de câmaras instaladas em casas comerciais das proximidades do local do crime. O comércio tenta defender-se, vigiando as ruas, enquanto o Estado, responsável pela segurança pública, deixa claro o seu recado a quem vive e trabalha nesta terra: cada um por si e Deus por todos. Há indisfarçável desprezo pela situação do nosso povo, enquanto cresce, diariamente, o número das vítimas da violência, geralmente atiradas à conta de traficantes, seres invisíveis, inalcançáveis, inacessíveis, misteriosos, fora de controle dos chamados braços da lei. E os crimes se vão sucedendo, vertiginosamente, sempre ampliando o rol dos insolúveis.

Não há dia em que não se anunciem miraculosas operações que vão e voltam, aparecem e desaparecem, com os eventuais encômios, capazes de conter a criminalidade e resolver, pelo menos em parte, o grave drama vivido pelo povo. Tudo balela, conversa fiada em que se estão especializando os responsáveis pela segurança pública diante da própria impotência.

Vários sistemas de combate ao crime têm sido sugeridos ou postos em prática no mundo, alguns com resultados parcialmente positivos, mesmo porque o crime jamais desaparecerá da Terra enquanto existir a raça humana. Mas, os excessos, de alguma forma têm que ser contidos, controlados e punidos. Há quem entenda que o delinquente é indivíduo que não aceita o Estado, portanto não se pode beneficiar das garantias processuais e das prerrogativas de cidadão. Deve ser submetido a penas severas, desproporcionais à gravidade dos delitos. É o chamado Direito Penal do Inimigo, surgido em 1985, na Alemanha, defendido por muita gente do povo e até por juristas.

Não queremos chegar a tanto, nem podemos louvar a repressão violenta legal ou ilegalmente conduzida. Há solução mais simples, paliativa, como todas as outras, que está ao alcance do Estado da Bahia, sem fugir à lei, a de colocar policiais nas ruas, dia e noite, com veículos, combustível, sistema de comunicação e demais equipamentos compatíveis com moderno e eficiente policiamento, sem esquecer o salário compensador de quem exerce ofício de alto risco.

A dificuldade está em implantar policiamento caro somente para perseguir e prender “mulas” de traficantes, ladrões de celulares, batedores de carteiras e quejandos, enquanto grandes delinquentes têm mais do que abrigo no país, por obra de um presidente, que transformou a República em “pensão familiar à beira mar” para bandidos, afrontando a comunidade internacional, dando força e incentivo à classe dos delinquentes poderosos que vivem dentro ou fora de governo.

Por: Hugo Navarro

Republicado do Site Dia Bahia

5 comentários:

kamyllahh Sá Rios disse...

é verdade comcordo plenamente pois cidadão de bem pai e mãe de familia enquanto estão ralando pelo o pão de cada dia muitos estão ai tirando aa vida de muitos inocêntes feira cada dia q passa a violência vai crescendo disparadamente e daqui pra frente pior pois com essa nova lei ai emtão o q será da nossa cidade q um dia pude chamar de princesa os lobos e as raposas sempre tem o seus disfaces sempre se cobrem com pelo de gato(a)e a justiça cade sempre chega atrasada numca alcança o autores dos crimes até quando iremos viver assim e os governantes sempre vai da um jeito pois eles ñ estão vivendo o drama e nem a dor dos familiares pois tem seus belos carros e seus segunças pra eles tanto fez quanto tanto faz.

DOS disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

...Seu texto possui algumas colocações interessantes, mas não toca no cerne da questão! Pois "a violência" não mudará, nem será reduzida sem dedicação e eficiência em educação de qualidade, saúde, urbanismo e lazer. Nada, absolutamente nada irá resolver senão educação! Basta um breve olhar na história. Nenhum local com altos indices de violência resolveu seu problema sem antes investir em educação, saúde, urbanismo. Se não há segurança alimentar, infra-estrutura básica, educação e lazer, o caos se perpetua! Feira é um local de gente mal educada e egoísta! E muitos ainda irão morrer! Muitos!

DOS disse...

O grande incentivo a violência é a IMPUNIDADE. Vagabundos com extensa ficha criminal,com vários benefícios,auxilio reclusão,não ficam presos por quase nada. Ainda temos que tolerar direitos humanos para bandido, sendo que o cidadão está entregue à própria sorte,apesar de ser o maior pagador de impostos do mundo.
Que país é esse ???

Anônimo disse...

ISSO E PRA VOÇES SABER QUE A VIDA NAO E FEITA POR DROGAS ARMAS EOUTRAS COISAS MAIS ADIANTOU ELA SER APRATOA DAS DROGAS EDOS CRIMES? A JUVENTUDE ESTA TODA PERDIDAA ONDE VAI PARAR TUDO ISSO MEU DEUS ABRA OS OLHOS TODOS VOÇES>.....