Governo do Estado

sexta-feira, outubro 08, 2010

Advogado preso em flagrante após violar interdição federal


Na tarde de hoje, o advogado Marco Aurélio Marques Gomes foi preso em flagrante por policiais rodoviários federais, após violar uma interdição federal, juntamente com Cristiano de Araujo Marques, Gerson Andrade da Silva e Gianinne Ribeiro Santana. José Carlos Correia foi preso em flagrante ainda pela manhã.

Segundo o inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Marcus Almeida, na manhã de ontem fazia uma operação de combate à fabricação clandestina de medicamentos terapêuticos, juntamente com fiscais da Anvisa e da Vigilância Sanitária em uma residência localizada Travessa Santo Antonio, nas proximidades do Hotel Senador. “Conseguimos interditar um laboratório clandestino de medicamentos terapêuticos pela manhã, onde prendemos em flagrante José Carlos Correia e apreendemos várias caixas de medicamentos, produtos químicos e máquinas para a confecção dos medicamentos, entre outros materiais usados na fabricação. Ao sairmos para almoçar, deixamos tudo fechado; quando retornamos, flagramos quatro pessoas no interior da fábrica”. Entre as pessoas flagradas estava o advogado Marcos Aurélio. “Dentro do carro do advogado, flagramos computadores, aparelhos celulares, fax e notas fiscais que eles haviam retirado do local”, declarou o inspetor Marcus Almeida.


Marcos Alexandre Dantas Maximo, especialista em Regulação e Vigilância Sanitária da Anvisa, afirmou para reportagem que desde a última segunda-feira a Anvisa, a PRF e a Vigilância Sanitária vêm fazendo uma operação no combate à fabricação de produtos farmacêuticos clandestinos em toda a Bahia. “Recebemos uma denúncia da Vigilância Sanitária daqui da cidade de que um estabelecimento estava fabricando medicamentos terapêuticos de forma irregular. Fomos ao local e constatamos a denúncia, apreendemos todos os medicamentos e interditamos o local”, informou.



Ainda de acordo com Marcos Alexandre, horas depois de a equipe formada pela Anvisa e agentes federais informar ao proprietário do fabrico clandestino que todos os medicamentos e equipamentos encontrados na fábrica estavam apreendidos, a empresa mandou um representante, que assinou a interdição do local. “Saímos para o almoço e, quando os federais retornaram, flagraram o advogado e mais três pessoas no interior do estabelecimento, de onde estavam apanhando computadores, notas fiscais, celulares entre outros objetos que comprovassem a clandestinidade dos medicamentos”.




FLAGRANTE
Segundo o delegado plantonista da 1ª Delegacia, Carlos Lins, os acusados foram autuados em flagrante pelo artigo 273 (falsificação e transporte de medicamentos terapêuticos), pelo qual podem pegar de 10 a 15 anos de reclusão; e pelo artigo 288 (formação de quadrilha).

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