Prefeitura Municipal de Feira de Santana

segunda-feira, janeiro 18, 2010

Família e amigos cobram justiça pela morte de industriário

Familiares e amigos do industriário Márcio dos Santos Freitas, assassinado no último dia 13 de dezembro no Conjunto Feira X, realizaram, no último domingo, uma passeata no próprio conjunto para chamar a atenção das autoridades, principalmente da Polícia Civil. O suposto autor já teria sido identificado, mas ainda se encontra solto e as investigações, segundo os familiares, estão paralisadas. Eles cobram uma solução e vão continuar insistindo com outros tipos de manifestação até conseguir o seu objetivo.
No dia 13 de dezembro Márcio dos Santos Freitas estava chegando em casa, na rua L, no Conjunto Feira X, depois de participar de uma confraternização da empresa em que trabalhava , quando surgiram quatro homens que sacaram as armas e efetuaram vários disparos, fugindo em seguida. Passados alguns dias, a equipe da 1ª Delegacia, comandada pelo delegado Mateus Souza, que investiga o caso, chegou à identificação do acusado de ter praticado o crime: Um homem conhecido como “Licinho”, que até o momento encontra-se foragido.
A identificação só foi possível graças ao depoimento de Marcelo Dias, primo do acusado, que estava no momento em que tudo aconteceu. Em princípio, ele teria sido apontado como um dos participantes do crime, mas negou tudo e acusou “Licinho” de ser o verdadeiro assassino. Em depoimento, Marcelo disse que participou de um bingo com o primo e quando retornavam para casa encontraram Márcio.
A vítima teria perguntado, em tom de brincadeira “que muvuca é essa aí?”. “Licinho” não gostou e iniciou uma discussão com Márcio e Marcelo, percebendo que o primo estava armado tentou apaziguar os ânimos dizendo que Márcio era amigo dele, que deixasse para lá, mas o acusado não quis sabe. Se aproximou da vítima como se fosse conversar e efetuou um disparo. Márcio morreu na hora.
Com a identificação do acusado, o delegado Mateus Souza iniciou as investigações, mas, no momento, elas se encontram paralisadas, causando revolta de amigos e familiares da vítima. Segundo Ana Paula Borges, namorada de Márcio, o objetivo da manifestação foi chamar a atenção das autoridades, principalmente da Polícia Civil, que está investigando o caso e até o momento não apresentou uma solução. “Está tudo parado, pois, de acordo com o delegado, só poderá tomar depoimentos em fevereiro quando voltar das férias. O acusado de matar Márcio está solto, impune, enquanto nós da família e os amigos estamos sofrendo por conta desta barbaridade. Por isso resolvemos ir às ruas protestar”, afirma.
Ana Paula lembra que Márcio sempre foi uma pessoa de muita paz e que jamais faria mal a alguém. “A gente tenta entender como uma pessoa como ele, que era querido e respeitado por todos, morre desta maneira, enquanto quem matou fica por aí solto, sem punição. Quando vão prendê-lo? Quando ele matar mais alguém? Nós só querermos justiça, porque Márcio morreu de graça, já que ele não fez nada para ser assassinado”, observa.

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